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sábado, 29 de dezembro de 2007

1900, 1982, 2008

1982 2008



1982 2008
8228
1900
o ano em que o milênio passado vai embora de vez
p.s. = 1982 = data de nascimento



terça-feira, 4 de dezembro de 2007

NINGUÉM DURMA uma semana para fazer dois meses da morte

Quando a gente vê o Chitão se esmerilhando ou o Zezé com a veia do pescoço saltada, lembrar dele mandando com toda a indignação que lhe era visual e enganosamente saturada na gordura No, no, sulla tua bocca lo dirò é bonito de ver.
Meio McDonald's? Puccini p/ o povo, antes isso.
O gordo era (ao menos transmitia – interpretar era seu ofício mesmo) emoção pura.
E isso aí todo mundo entende. Tenham-no Deus e a Natureza.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

1º post do antigo http://pqpetc.blogspot.com

atenção,atenção.som.som.testando.
1º post.
1ª impressão é a que fica
um caralho.
a média das impressões é que fica mesmo.
1º post.
se é para rir rára´ra´os simpsons o fizeram.se é para brincar com as palaá-á-á-vras o augusto de campos o fez.se é para extrair poesia de certas coisas,a yoko o fez,o macchi o fez;para pedir paz,o martin lennon king o fez;para fazer o mundo voltar,o cristopherman,o superreeve,no I,o fez.
fez.
tu fezes.
no novembro de 2007.11 do 7,11/7,ou 07/11,na notação britânica(por isso é farenheidt 9/11,porque é nos U.S.A.que foram colonizados pela Inglaterra e isso não significa que lá eram nove de novembro(que aliás, vejam vocês, combina o nove e o novembro),enfim,na notação britânica,seven eleven,grande som dos grandes ramones,regravado grandemente pelos grandes(mas ex)raimundos.mas no caso,é 22/11.ia ser circunferência.do tipo,“tá dando circunferência (sic) na tv!”. ia ser fez, aí um duplo sentido,mas um cara já fez(fez uma fez com todo o trocadilho),mas se fosse ser fez eu ia dizer“mas fica a pergunta:ex-fez: desfeito ou adubo?”EX-FEZ: DESFEITO OU ADUBO? EX-FEZ: DESFEITO OU ADUBO?e se fosse circunferência eu ia dar uma volta.este era para ser sem sítulo S/ TíTULO.vêem que eu me refiria aos títulos antes, quando era dito “era para ser?”no começo, comece. meio que é o meio o que fica, definitivamente não é a primeira impressão e, no fim, nem o fim. tanto título bonito:panapaná.,Circunferência,sic,também indisponível o iii,o iii(!)indisponível.tentei vão tomar no cu (não sei bem quem) eu amo todos vocês (nem sei bem quem).

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

notícia d'alma

mãe que balança o berço

a mão que balança o berço não é a mesma que fizera o berço;
a mão que fez o cobertor não é a mesma das mãos nenhumas anteriores.
para o habitante do berço entanto toda mão e tudo mais é mãe.

a verdade sobre a vida e a morte

.~-.


Eu vi um rato morto no chão. Um chão de concreto, a calçada, no caso, abaixo dele. Não sei exatamente quanto tempo levou para que as pessoas não percebessem mais que se tratava de um rato, entre os que não perceberam e pisaram e entre outras ações orgânicas de decomposição ordinária até que ele virasse a mancha que virou quando eu o vi. A partir de então, passou a ser pisado vulgarmente, pois estava no chão e parecia, repito, tão somente uma mancha.


Mas, por mais que as pessoas pisassem, ele jamais entrou na calçada.


Eu já fui a alguns funerais. Há neles diversas facilidades para que o corpo vá terra adentro, tal como cavar um buraco e antes de preenchê-lo adequar o corpo a uma caixa (o caixão) para que o mesmo permaneça lá “protegido”.


Mas o que o pessoal (ou a maioria, pelo menos) quer, é enviar o morto (através da alma, geralmente) ao céu (ou trazer de volta o corpo, para os mais pretensiosos). Inimigos se silenciam, patrões deixam seus empregados trabalharem somente pela manhã porque alguém de proximidade não coberta por lei certamente não aparecerá mais por aí (pois se estivesse viajando o destino poderia…), inimigos, ou ao menos nem tanto para chamá-los inimigos, fofoqueiros, que sejam, silenciam-se. E põe óculos escuros.


Mas, por mais que as pessoas rezem, chorem, pensem positivo, façam minutos de silêncio, ele não sobe ao céu.


Em ambos os casos, eles diluem-se, aos poucos, por aí. Para nós os respirarmos. Tanto o rato, quanto o gato, um pum solto por um velho, o território já queimado da Atlântica, a Lady Di, os seismossauros, a moça que tocou o filho no lixo e depois se matou, o amor da vida de cada um uma hora ou outra.

mãe maldita retardada tem de morrer

Logo cedo dia desses, o apresentador dizendo que não entra na cabeça dele como uma mãe abandona o filho (evidentemente uma mãe havia abandonado um filho em circunstâncias suficientemente desumanas para virar notícia, e ele comentava a respeito).



Não é aqui querer sair defendendo toda sorte de criminosos, mas o que não entra na minha cabeça é como não entra na cabeça de alguém que qualquer coisa pode entrar na cabeça de alguém conforme as circunstâncias. Soam-me hipócritas avaliações sobre os padrões que se desviam. Não é querer me juntar ao coro dos que criticam a programação da televisão destinada ao público médio, mas que ninguém se dê a moral para atirar a primeira pedra. E mesmo a “maldade”, se alguém fosse “do mal” (dispensando “não existe bem e mal” etc) por natureza, estaria seguindo seu instinto, buscando seu prazer. Prende, pena de morte, esquarteja, lincha, o que o povo quiser; mas não acha incompreensível, que não há ação sem motivação.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

(letra/música: Korda/ Guevara)

letra/ música: Korda/ Guevara)

Sobre o alvíssimo,
uma janela abriu-se pelo tempo bastante para
que cada fio de luz marcasse sua cara
em prol de uma cara maior.


Não era um papel
(nem camiseta, biquíni, adesivo),
era o rosto.
Tampouco este,
face haver faces ali.


Ele poderia estar piscando, gargalhando,
irritado, em dúvida ou fazendo uma careta,
o cabelo mexendo, o charuto na boca,
uma brincadeira com o charuto usando a careta.


As possibilidades que antecederam e as que se seguiriam.
O mistério: igual.
A fúria: igual.
A felicidade: igual.
Todos iguais num berçário.


Hoje em dia não há tempo para igualdades,
o que repete ou se repete fica um só, o resto se elimina.
Um só representando. Ali, ele.


Ali, ele e o potencial de riso, de fúria, de surpresa.
Na face séria, as faces todas repousadas,
podendo ser a qualquer momento.


O longe: para receber o olhar;
o botão: para receber o dedo:
a morte de cada fio de luz por uma vida maior,
morta por uma vida maior.


Uma vida menor ante uma bandeira
(camiseta, biquíni, adesivo).


E nós, de inteligência superior à da fotografia,
vemos os adultos mortos que na vida da foto
nem nasceram ainda,


que morreram em outubro, nove do dez de sessenta e sete,
mas reencarnaram seus espíritos
sob a forma de outro corpo:

1968

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

primeira

palavra: palavra. Rara combinação. Uso aberto - usa-a livre. Coragem haja. Fugir jamais. Deixá-las: hão de agir. Deixa a palavra, entre as palavras, agir: da palavra aja.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

POST nº 2: 1º POST

(ou post de estréia)


A vontade que me dá (e eu que a ela dou sustentação) é fazer uma retrospectiva 2007 e até mesmo 2006, parcialmente, ao menos, a fim de falar de todos os assuntos que eu perdi de falar aqui por não ter começado o aqui propriamente dito antes: William Bonner e o debate com maior número de regras da história; Campos de Carvalho; campos de futebol; Maria Augusta e Michael Moore, com inaplicável confronto dando larga vantagem àquela; superestimações; cotidiano impressionante; decepções; Bruce Lee; violência; cinismo por causa da violência; hipocrisia; coisas boas também; coisas bonitas também; Wittgenstein e a trasnvanguardia; Brasília; Rio de Janeiro; etc etc etc.


Enfim.


Bem da verdade que eu poderia decretar neste espaço um espaço-tempo indefinido e por tempo indeterminado, e é o que farei: entretanto perdi o fio da meada das notícias aquelas, embora deixe estabelecido por ter achado uma boa idéia o negócio do espaço-tempo. Portanto, feliz natal. (Já que natal é tempo de boas ações, fiquemos nele). Em suma, falar sobre tudo. Mas não agora, posto que o espírito da estréia (e isso é uma estréia) é estrear, é perder o medo de estreante e conhecer outros que não se sabia antes. Assim não tem nada que ver com a importância das palavras (1ª vez que eu escrevo palavra aqui – a estréia tem dessas coisas). E ela (a estréia, não a palavra) tem de ser cheia de erros (eros, se fosse um erro, aí faltando um r, erado, no caso, mas que Eros também é importante numa estréia). Pouco se lembra da estréia, então esse post ficará abandonado tal como um posteabandonado, mas com a lâmpada funcionando (essa invisibilidade da estréia me permite certas “tentativas”, para ser eufêmico, a propósito, 1ª vez que usa aspas aqui). Ou então teria de aqui fazer uma introdução: aí vão umas: “pois bem, não sei se vocês lerão ou não leram, se bem me querem, mal me querem, mas é de grátis, eu sou livre e posso falar. Pode ser uma notícia, uma crítica de qualquer coisa (até de uma crítica), uma imagem bonita”; ou aquela coisa “aconteceu? Pá. Eu boto lá (aqui, no caso)”, mas não seria o caso de tudo, pois há agências etc para esse tal de tudo; ou se fosse irônico “por bem (ou por mal) já que está aqui, leia. Ou ao menos veja, olha só, tem um monte de letrinhas”, ou se quisesse discorrer sobre isso diria “cada uma delas foi pensada por nações e povos inteiros para pertencerem a cada palavra. Cada uma destas se submete a regras, e as que estão aqui foram porque eu as aloquei assim”, ou simplesmente se eu fosse de citar Drummond eu diria “(...) e contempla as palavras” mas todas essas tentativas se verteram frustradas, pois não era eu e até mesmo este “não era eu” tem seu percentual alto de clichê, um pouco mais que o restante que divide também tais elementaridades. Donde quase seria levado a concluir (e a crer) na súmula de não ter o que falar – "pensa e só, boca fechada não entra mosca". Pára e recomeça. Em tempo: próspero ano novo.


Renovar o sopro vital, ou simplesmente usar as resoluções reveillônicas (próprias de reveillon) p/ equivaler inércia a constrangimento e coagir mudanças. Honestamente eu queria mesmo um estado de espírito tão eufórico que me seria permitido almoçar chocolate sem os ônus químicos dessa ingestão incomum. Um estado de espírito do revés do stress (talvez a popular euforia), mas com um pouco de stress para não ser só euforia, entende? Evoluir (e isso não é uma ONG). Em vez de vestir-se no escuro ou usar a mão esquerda no mouse, utilizar o superestimado lado direito do cérebro (e o não menos lado esquerdo do peito) em planos de metas subjetivas, preocupar-se com as emoções. Ver o mundo de fora por estar tanto tempo dentro do próprio (ou mundo de dentro), o popular “seu mundinho”, do tipo “sai do seu mundinho, guri”. E eu, que posso ter quase 25, ou quase 30, ou 40, ou 90 me não importaria (como aquele correio eletrônico com power point espalhado pelo mundo e perdido nalgumas caixas de entrada que tem uma mensagem pregadora de atitudes pós-modernas inseridas na despreocupação que as mulheres mais velhas têm especificamente em relação à representação generalizada das mais jovens apresentadas nos slides anteriores, já que aquelas mais velhas usam chapéu roxo), eu aqui.



Fato: na minha própria esfera eu me sinto um amador (na conotação lusitana, inclusive, a mesma que chama desenhista de desenhador) em busca do que um amador (ainda em todos os sentidos) busca. Buscas (com o mesmo sentido de evoluir antes usado). Avante. Num vôo certeiro, em vez de um sistema de degraus, numa aventura vetorial que jamais ousaram ousar. E também defender a natureza. Salvar o Congo, a Amazônia, os tigres, a arte. Daí me vem e me cai a ficha da normalidade. E fica tudo normal, bem normal.Você já pode ter me visto no centro, por exemplo. Ou você já pode ter me visto como exemplo, por exemplo. Saber-se-ia daí que eu existo. Mas eu existo mesmo (pois penso, logo...), e uma prova disso é eu estar escrevendo isso (e você lendo, talvez). Mas o que dizer nesse espaço enorme (a tela em branco)? Posso dizer: há gente que vive de vender frutas. Ou colaborar com mais um relato pessoal e diário (ou quase diário, no que "constante" substituiria bem) para a nouvelle historie, ou estabelecer um canal em minha consciência, ou dizer-lhes que irão conseguir e que, mais que isso, e antes disso, eu vou conseguir. Há coisas (e aí eu repito o que era lá de cima que foi usado numa hipótese que não foi usada): pode ser uma crítica, uma cena, uma pessoa etc, há coisas que eu vejo/ ouço/ sinto/ penso/ percebo etc que me dão vontade de contar, opinar, nas quais eu me sinto mesmo um amador – isso vos garanto de meu próprio punho. Dia desses, por exemplo, achei um xampu com cheiro que me lembra alguma coisa, alguma coisa mesmo.
Um bJoão e/ou um Grando abraço

xi/ix/mmvii

Eu devia ter começado antes.
Em verdade, há muito, muito tempo atrás.
Mas como era para ontem, deixei para amanhã, pois fazendo hoje, o hoje será ontem, mas só amanhã.
E não deu para fazer em agosto, que por motivos de força maior é um mês foda p/ mim.

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