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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

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versao-wordpress

deus existe/ breve crer ou ñ crer part. ii

"Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia."
Verdade, Carlos Drummond de Andrade

Segue a discussão (acompanhem ):



[Eu]: E você faria amor com uma mulher sem usar seu instinto?
Ninguém compraria um carro usado daquele jeito conforme teu exemplo, mas este é um exemplo muito limitado, pois há pequenas conjeturas espalhadas pelo nosso cotidiano.

É isso que quero dizer quando digo que a lógica é insuficiente e os métodos científicos também, embora seus méritos sejam inquestionáveis. Realmente não há nada melhor por enquanto (e nem haverá provavelmente) para comprovar com segurança e veracidade de eventos e tudo o mais (perdoem-me certos termos inapropriados). Ele é eficiente e tem suas aplicações, mas isso é uma noção científica e se nos baseássemos somente nela, também não teríamos chegado até aqui, pois não realizaríamos nada que não pudéssemos explicar.


Estes argumentos se referem ainda a CONCEITOS DE DEUS (grifo novamente), conceitos que estão embutidos por interesses os mais diversos possíveis (leia-se igrejas, leia-se o que dizem ter feito Paulo com a Bíblia, a Bíblia em si etc.) e isso todos nós sabemos. E tem-se escolhido os piores conceitos possíveis para o debate (o Kaká, a pessoa que tem um filho drogado etc.). Temos nos baseado nos piores exemplos, como os que tu citaste, como crendices, e isso não nos deve interessar, ou deve ser colocado no devido lugar: temos de ter cuidado ao querer encaixar as coisas em dois lados somente – vejo muito isso acontecer, exemplos como este da manga e do leite são jogados no time dos que acreditam em Deus, e isso faz deles bobos: isso é uma ação preconceituosa.


Notem que até agora não disse acreditar ou não em Deus, mas chamo atenção para o fato de haver certo preconceito em relação à crença. Damos um tom pejorativo a certas palavras, por exemplo, ouve-se falar em “fé” e já se pensa em igreja universal. Mas se você tiver uma namorada e se importar com a fidelidade, você terá de acreditar nalgumas coisas (ou em tudo, enfim) para que possa viver com ela, a menos que contrate um detetive e ponha na sua cola (e aí teria de acreditar no detetive). Acreditar é preciso, e algumas pessoas acreditam no conceito que tem de Deus.


E falo isso ainda me baseando no texto do Daniel, sob o ponto da invisibilidade, pois se abrirmos a discussão podemos dizer que cada explicação científica é uma pequena explicação de Deus, pois como disse, podemos associá-lo (Lo) à natureza, pois pode se tratar da alegoria de uma inteligência (a soma das coisas e como se sistematizam de modo não tão exato) superior, na qual estamos inseridos.



[Em resposta a McFly, que disse]: (...) Sempre me causa estranhamento ouvir que a ciência provou alguma coisa. Acho que não é uma boa expressão, porque a ciência não prova nada; quando muito, ela dá uma explicação que pode ser alterada. Não só isso, é comum não-cientistas dizerem que a ciência busca explicar Deus; ela não busca isso. Não é prático nem pragmático buscar tais respostas. Sim, é verdade, temos curiosidade pra conhecer nossas origens, mas isso não é o mesmo que dizer que queremos conhecer Deus. Os cientistas ficam abertos a possibilidades diferentes; por mais que eles queiram acreditar em uma hipótese, eles se esforçam em admitir que podem estar errados e, mais importante ainda, que podem não conhecer uma boa resposta (se os fatos levarem a isso, desacreditarem a hipótese, claro).
O fato de fulano ou ciclano acreditar em Deus não significa que ele exista. Personalidades, sejam elas intelectuais ou não, também falam bobagem. Ou a opinião do jogador Kaká sobre genoma deve ser levada em consideração porque ele é conhecido e militante de Deus? O argumento seria “ele é jogador de futebol e diz que certos gols só são tão bonitos porque existe Deus…”
Eu não falaria em lógica como você falou, mas em método científico. E o método científico é uma das ferramentas que mais avanços trouxe à humanidade. É por causa dele que estamos usando a internet, por causa dele que temos computadores, por causa dele que… os exemplos continuam. Mais, faço a boa e velha pergunta que Sagan fez em O Mundo Assombrado pelos Demônios: você compraria um carro usado baseado apenas em seu instinto? Ou uma casa, depois de vê-la somente em uma foto?
A forma de rebater a essas perguntas ou à aplicação do método científico em questões de fé costuma ser a mesma: o argumento especial, “porque Deus é assim, misterioso” ou nos exemplos do outro parágrafo “porque o ser humano tem o potencial para ser mau”.
A quantidade de crendices é enorme. Lembro que meus pais falavam, quando eu era pequeno, que quem lesse depois de uma refeição ficava com a boca torta; ou que não se devia tomar suco de manga com leite sob o risco de morte; isso pra não falar muito sobre aqueles que acreditam ser pecado a transfusão de sangue. Hoje, eu janto tomando suco de manga com leite e depois leio algo. Estou vivo e, apesar de feio, não é porque minha boca entortou…


[Eneraldo Carneiro]: "Se a genitália masculina humana, em particular o saco escrotal (eita nomezinho apropriado!) são um produto e exemplo de Design Inteligente, digamos que I’m not impressed.
Sem falar no ebola, doença de chagas, malária, tuberculose,…..(sic.)"

[Eu]: não reconhecer a eficiência do design de um saco escrotal (que fica fora do corpo para manter a temperatura mais baixa para os espermatozóides) e da genitália masculina (que certamente agradas mulheres (alguns homens) e há milhões de anos e vem cumprido seu papel) e acreditar que a existência de vírus é um indício de que Deus não existe me faz pensar que seu conceito de perfeição (e de um suposto ente perfeito) seja uma propaganda de margarina, com uma família saudável, que vive numa cidade saudável, onde uns não invejam os outros, onde não há crime, na qual as mamães só fazem sexo com os papais, aliás, em papai-mamãe (porque as coisas não vêm sozinhas, elas sempre têm conseqüências). Ou melhor, talvez deus não exista porque existe a cor marrom, e marrom é feio, afinal só o cor-de-rosa é bonito.


Claro que isso não seria justo com você, mas se você pensa o “feio” desse modo e acredita que ele não faz parte da vida, como a morte, a violência e tudo o mais, você está a um passo de acreditar naquilo que parece negar: uma visão dividida entre bem e mal, certo e errado, que se põe numa posição e discrimina a outra – isso é o que algumas religiões são e por causa delas que muitas vezes se busca desmistificar deus (usando-as, aliás).


Mas vou fazer assim, vou pensar que isso foi uma brincadeira, rir já é demais, mas alguém deve ter rido, e deixar por isso mesmo, porque, uma vez descartada esta possibilidade, este argumento não serve para nada além de indicar uma preguiça em superar as “verdades” adquiridas e tentar outro ponto de vista.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

tatuagens, verdadeiras obras de arte ou da série bagaças [II]

 da-serie-bagacas2


Esta imagem chegou até mim através de um i1/2 de título "ENC: tatuagens, verdadeiras obras de arte".



Eu espero DE CORAÇÃO que isso seja uma montagem.
Ou ao menos que seja um desenho temporário e não uma TATUAGEM.
Ou ao menos que o MAMILO NÃO COINCIDA COM O FAROL do New Beetle.

[série bagaças i]

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

lua vs. sol: a cor, o signo, o tigre

dsc025441

Áries vs. Libra, respectivamente meus signos de lua e sol no mapa natal, numa batalha típica (portanto épica) de cavalheiros, entre cavaleiros dourados: sentimento kamikaze no ar num céu de fogos de Copacabana.


E meio casca de ovo meio hulk surge o mestre, rasgando a fantasia do passado de pele roxa e, após 243 anos revela a paleta tatuada com um tigre para permanecer uns 4 minutos na série, mostrando que tem uma cosmo energia fantástica, que nos faz sempre pensar ser cada capítulo o último, cada cavaleiro o melhor.



Clique na imagem p/ ver o vídeo.
Talvez o mundo seja filosoficamente solipso, tal como me surgiu uma vez em meados de 2004/5 s/ estudo algum, e seja nossa criação, e este pequeno momento um nó de concentração, uma a reprise de uma(s) epifania(s), um Vale a Pena ver de Novo motivacional, um brinde do acaso, que tagueou os últimos posts todos.
Mas o signo, a cor, o tigre...
Embora meus cavaleiros de ouro favoritos, entanto todos sejam massa, sejam Escorpião, Touro, Gêmeos, e os golpes o pó-de-diamante e o metóro de págasu, exclusivamente pela coreografia que os antecedem, então isso tira a responsabilidade do Saint Seiya em si para abstracionar-se, para virar justamente aquele momento: a cor, o signo, o tigre.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

stª tartaruga, donatela/ breve crer ou ñ crer

Voltar a começar a tocar violão> música> a beleza que a música pode e como causar> what a wonderful world> de chorar, de fundar um século> lembrei dela na voz do vocalista da banda mais importante desde os Beatles> ela, naquela voz, apareceu na propaganda da Coca> Beatles, Coca, Ramones, www este e o milênio que passou, que é onde vivo> acaso> que mundo maravilhoso



A questão é acreditar ou não em Deus. Ou e/ ou.
Quanto à existência, às vezes me parece que as provas de não existência é que são provas de existência.


Mas uma coisa eu sei. Ou, ao menos, desconfio.
Donatela é a verdadeira assassina. Salvem a flora.
Eu já vi ela (a Dª Tela) cometendo assassinatos num outro filmizinho aí.

donatela a favorita



Sta. Tartaruga, Donatela.
O que as suas companheiras Rafaela, Leonarda e Michelangela irão pensar?

Michelangelo nos leva à criação de Adão, e isso nos leva novamente a Deus e ao início do texto.


SOBRE DEUS: SOBRA P/ DEUS OU SOB DEUS?


Transcrevo abaixo meus últimos comentários no texto do Daniel Lopes no Amálgama (leiam lá p/ acompanhar a discussão, mas transcrevo aqui porque às vezes os links se perdem):



Este assunto é polêmico demais porque qualifica qualquer pessoa para o debate. Intelectuais, atletas, padeiros, mendigos (vocês entenderam), todos têm alguma consideração/ opinião sobre Deus, é um assunto que cabe a todos (vocês já entenderam).
Então é preciso restringir para isso aqui não se tornar um fórum de debate sobre a existência de Deus sem que seja considerado o que o texto principal (neste caso, o do Daniel) nos trouxe.
E o texto original do Daniel (bem complementado por todos os comentários que li até aqui) fala da questão da invisibilidade de Deus. E aí que as pessoas se separam (sem mal algum nisso): alguns crêem que têm de ver para crer, outros crêem que têm de crer para ver (sem conotação silas-malafaia alguma nisso, apesar do verbo crer em vez de acreditar). E este é o ponto de liberdade, o ponto de mistério, o ponto que ninguém pode dizer qual é o certo, o ponto “cada um, cada um”.

Mas precisamos ter cuidado com a prioridade que damos à lógica. Se falarmos em lógica, falaremos em razão, e razão leva a iluminismo, e iluminismo leva a modernismo e isso leva a pós-modernismo que me lembra que toda essa utopia moderna caiu, foi insuficiente. A razão é insuficiente. Serve para muitas coisas, mas não tem a complexidade que a vida tem. É um erro achar que a lógica é melhor (pior tampouco) que a intuição.


Discutimos, discutimos e paramos no ponto do mistério. E alguns tratam o mistério com lógica, outros com intuição.



A igreja católica é um gigante associação de bairro, a favor da família moralista.
A universal é uma competente empresa de auto-ajuda, mas que se estraga na hipocrisia ao usar o nome de deus (embora talvez por isso somente o seja).


Mas isso não é Deus, isso é religião. Ou associação, entidade etc. Então, nós podemos não acreditar em Jesus, em pecado, em destino, em inferno, mas isso não é Deus.
Podemos discutir tudo isso, pois isso é história, antropologia, psicologia, ciência além de um excelente exercício filosófico, mas o que discutimos são CONCEITOS DE DEUS. Na essência, somos incompetentes para dizer se existe ou não, pois esbarramos sempre num índice (paradoxalmente cada vez menor e cada vez maior) de mistério.

Caso exista Deus, ele (ou Ele, enfim) pode (e mais que isso, deve) não ser nenhum desses aí. Deus é um nominho que nós usamos para o mistério (o invisível).



O mistério é mistério, cada um usa como quiser.
Pode-se desprezá-lo e ser dono da própria vida. Ser auto-suficiente.
E a auto-suficiência é útil.
Ou pode-se acreditar em coisas além do que já se sabe e ter fé.
E a fé é também útil.

***



O fato de uma coisa estar provada cientificamente não tira seu fascínio. Talvez Deus explique a ciência e não o contrário.
O azul é azul por causa de raios luminosos, a física explica. Explica. Mas o azul já existe. O azul ainda é azul, ainda é fascinante.


Acho que o caso do cientista, Ju, embora não conheça, não é de filho drogado não.
É de fascínio. A inteligência de todas as coisas associadas, a vida (na mais abrangente complexidade da palavra) e seu sistema, o tempo, todos são fascinantes, justamente por usar das imperfeições para não deixar tudo exato. Perfeitas são as máquinas, que homens inventam. A natureza não se rebaixa a essa simplicidade. A natureza (a vida) é inteligentíssima.
E quem quiser chamá-la Deus não fará mal a ninguém.

***


Bem, um comentário breve, já que são pensamentos breves, até porque este assunto rende(ria) muito.


Antes, o Peterso falou uma coisa importante, a questão de nomear. E depois (mas antes de mim) a Adriana falou “(…) é um desastre, mesmo com tantas maravilhas”.


Isso já basta. Eu apenas uso estes dois comentário anteriores para dizer que para mim o absurdo está na pergunta ainda ser feita. A igreja católica é algo mais que religião, é uma entidade sócio-política até, não vale usá-la para debater Deus. E os ateus (ou muitos deles) dizem que não há Deus só porque ele (ou Ele, enfim) não é bonzinho, não deixa tudo mastigado e não dá paz para todo mundo.


Só na confusão de achar que um deus-mais-novo-testamento deveria agradar a todos para sê-lo (ou sê-Lo, enfim) e da interpretação bruta do que era para ser uma alegoria (o velho testamento) já se tem muito tempo a perder.


Se dermos uma voltinha no oriente ou mesmo ouvir certas pessoas s/ cultura e com um tipo de fé particular, teremos pontos de vista tão importantes quanto estes vindos do exercício filosófico que é debater esta questão.


Mas já que falei em exercício, vim aqui mesmo para comentar a forma da coisa, do escrever em si, já que um comentário serve bem para isso. E seu texto está bem escrito, deu conta do recado neste pequeno espaço.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

2009 veio p/ ficar

Vulcão aguarda erupção. Assim mais ou menos eu me noticiei sobre mim mesmo em 2004. E junto com isso dê-lhe e-mails a mim mesmo, com metáforas sobre horas e sacolas a serem cheias, com lembretes sobre a falta de terra no meu céu (ceu) natal e excesso de ar e fogo.
E em 1993 eu descobri muitas coisas. Mas antes disso eu nasci e mui provavelmente tenha descoberto mais coisas ainda por ocasião deste nascimento.
A menos que eu seja tipo assim um mutante ou tipo assim eu descubra que sou um mutante, a mutação (que seria a erupção, que seria a manifestação física (ou útil, ou prática, ou registrável) da explosão) deve acontecer um pouco mais intencionalmente, ao menos eu devo permiti-la, a fim de que aquilo que vem venha a todos e não fique por aqui, debaixo dos meus cabelos que necessitam de anti-frizz.
2008+1=2009
Levei nos dedos para lembrar de usar os dedos, porque já aprendi, o que era para ser o “pior já passou” da história.
E olhando assim a coisa é para explodir e vem explodindo desde 2004, 1999, 1993.
E isso é assim: o que é para ser feito (ou o que pode) num dia e aí uma semana e daí um mês e daí um ano. E daí eu corto o 1 e deixo o +. E mando o = p/ inferno.
2009 veio para ficar.

p.s.: em courier new, p/ lembrar uma máquina de escrever, e complementando aquele "texto s/ edição" ou algo do tipo logo abaixo, ou mais abaixo, que por sua vez deveria ter uma fonte para lembrar manuscrito rápido.

ao acaso o acaso


o
a
caso
tem
um
caso
de
amor
com
o
amor

s/ lugar p/ gagás

Através do acaso uma coisa pode ser inevitável até para quem a torna inevitável.


full_movieimage_12526 palhoca


*recorte inspirado na inspirada crítica de Alexandre Werneck, cuja qual aconselho lerem para pensarem artisticamente no impacto deste filme já que aqui o pincelo apenas em seu tema e pessoalmente, não no sentido de gosto, mas de experiência pessoal casual, coisa para o qual os filmes e tudo mais servem também, também porque além da evidente experiência estética.


Sim, eu quase morri, por causa do acaso ou por acaso da causa. Sim, eu ganhei tudo.

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