Usamos os tanques, hein! Os blindados também. Já saiu daqui uma equipe do BOPE e - garanto - ouvimos tiros hoje. As bandeiras brancas estão acenando para o Globocop - e são de negros e de favelados - garanto - é a voz da comunidade - até flamenguistas são. Mais de duzentas pessoas foram presas e muitas mais serão - e sairá logo, logo mais um presídio, grandão, segurança máxima. Os repórteres têm de usar colete à prova de balas, precisa mesmo - garanto. E esses subumanos do tráfico estão fugindo que nem ratos - e sim, eu assisti ao Tropa 3 e, sim, há um Che Guevara estampado num bíquini de 300 paus. Nosso arsenal é muito mais forte do que o deles. Garanto que eles estão FODIDOS.
Mas quem quiser hoje à noite fumar uma bomba ou numa festinha massa dar uma cheirada numa carreirinha, tranquilinho, sem fazer mal a ninguém, comprará de quem? Ou se instaura uma tolerância zero aos usuários (o que incomoda a palavra liberdade) ou então LEGALIZA, LEGALIZA JÁ (fora as ações permanentes nos períodos de paz no Rio, na entressafra do caos, que mesmo em minúsculas têm efeito caps lock). E, como disse Lydia Gabellini (não sei se ela que disse originalmente, mas ela disse), “se chegamos em casa e ela está inundada por conta de uma torneira aberta, o que fazemos primeiro? Secamos o chão ou fechamos a torneira?” pode até não ser tão simples, mas a violência maior é o TRATAMENTO UNILATERAL dado pela IMPRENSA BRASILEIRA (e de forma organizada: repórteres, âncoras, entrevistados) nos últimos dias a isso tudo. Que medo de perder a Olimpíada.
*tão somente me junto ao coro sem microfone que sabe o que tem de ser feito e sabe por que não é feito.
Mas quem quiser hoje à noite fumar uma bomba ou numa festinha massa dar uma cheirada numa carreirinha, tranquilinho, sem fazer mal a ninguém, comprará de quem? Ou se instaura uma tolerância zero aos usuários (o que incomoda a palavra liberdade) ou então LEGALIZA, LEGALIZA JÁ (fora as ações permanentes nos períodos de paz no Rio, na entressafra do caos, que mesmo em minúsculas têm efeito caps lock). E, como disse Lydia Gabellini (não sei se ela que disse originalmente, mas ela disse), “se chegamos em casa e ela está inundada por conta de uma torneira aberta, o que fazemos primeiro? Secamos o chão ou fechamos a torneira?” pode até não ser tão simples, mas a violência maior é o TRATAMENTO UNILATERAL dado pela IMPRENSA BRASILEIRA (e de forma organizada: repórteres, âncoras, entrevistados) nos últimos dias a isso tudo. Que medo de perder a Olimpíada.
*tão somente me junto ao coro sem microfone que sabe o que tem de ser feito e sabe por que não é feito.