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sábado, 28 de fevereiro de 2009

[OPS iii] cri-critica-se (ou o silêncio da sutileza)

Em férias da repartição desde ontem. Amanhã viajo. Meu mais recente texto: Cri-critica-se (ou o silêncio da sutileza) na coluna do OPS - O Pensador Selvagem. Ofereço-lho. Até a volta (1 ou 2 semanas). E ando pensando em fazer algo que eu nunca pensei que faria: voltar ao Blogger. Foi mais ou menos nesta época que vim para o wordpress.com. Geral baba o ovo do wordpress, especialmente em relação ao Blogger, mas acho que a questão é o .org, pois o .com deixa muitas coisas a desejar em relação ao serviço googlense (mas evidenmente tem vantagens também). Mas apenas pensando alto, depois vejo o que faço. Por enquanto, fiquem com o texto:


bonequinho_o_globo aplaudindo


TRECHOS:
"E daí o Health Ledger faz o papel do Coringa e todo mundo sai da sala dizendo “o Oscar é dele”, sendo que a maioria esmagadora dos outros concorrentes (as atuações e não os atores) nem foram conhecidas. Como designar um melhor sem conhecer os piores que ele? É fundamental conhecer para criticar, ou ao menos ser suficientemente honesto para apresentar as características da opinião (se é pessoal, leiga etc.)."
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"Ninguém (ninguém = maioria) vê (ou se importa com) a diferença entre Helvética e Arial (...) se você quiser usar Arial para escrever algum recado no seu escritório ou até mesmo fazer um cartaz, tudo bem, mas jamais fale dela como índice de excelência de design, porque isso pertence à Helvética."

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

tempo, este brincalhão

HÁ 20 ANOS ATRÁS



Os homens digladiavam com os dinossauros.
Ah 1500, parece que foi ontem!
Vocês não sabem de nada, geração internet 2.0.
Geração 2.0, 16v, hi-flex c/ ar condicionado.
Brontossauro não têm nem ventilação – são conversíveis.
E quando ele vai tirar moscas com a cauda é um perigo.


E os tweets dele passam sempre de 140 caracteres.
Os teclados já eram estes (ou os mesmos), nada de letras gigantes em pedras.


Mas meu brontossauro não está para pseudopiadas com pseudometáforas de internet.
Aliás, meu brontossauro - são comestíveis - está num tiranossauro.
E estes não podem nem usarem da masturbação.
Ah, 1500!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

confissões ou eu x 6

Meme passado para mim por Janaína Amado. Tenho visto que uma galera entrou, gente que eu imaginava não gostar de memes, tipo o Tiagón e o homem por trás (ou à frente) d’O Biscoito Fino e a Massa. Enfim, alguns o chamam seis confissões, outros seis coisas sobre o que não se sabia sobre mim ou algo do tipo. Embora sejam parecidos, os dois são diferentes (ohhhh!).


1 Nos meados da minha primeira dezena de vida eu pensava ter fimose porque acreditava que o prepúcio deveria cobrir não somente a glande como o pênis inteiro (isso vai gerar uma série de buscas indesejadas), tipo uma casca de banana. Também pensava que a vagina era na frente (onde ficam os bigodes de Hitler quando as mulheres assim depilam), mas isso seria outra confissão.


2 Eu tenho medo de barata. Não é bem medo, mas um desconforto com a possibilidade de elas voarem que se soma ao dó de matar qualquer coisa viva ao vivo (pois como carne) e àquela gosma que sai delas quando mortas, ou, por último mas não menos importante, o fóssil que elas deixam no chinelo é deveras desagradável. Mas não sei o que houve, quando era criança (à época que pensava ter fimose) eu as pegava na mão s/ problema algum (talvez a fimose me deixasse menos nojento). Mas, como tudo, isso muda de uma hora para outra, às vezes me pego sem problema algum com elas.


3 Durante muito tempo, embora não admitisse, eu queria ser o que um dos meus amigos de infância era. Mas isso porque ele era um cara presa (significa foda, não sei se é uma gíria nacional ou somente gaúcha) na adolescência, embora eu modéstia à parte também fosse, ele era mais, e eu tinha meu quê alternativo. Mas isso durou somente até às vésperas da maioridade, quando percebi que minha estética era bem mais rica, talvez porque aos poucos fui vendo que o mundo era muito mais que uma entrega de Oscar (ou seja, do que os pseudo-críticos gostam). Aliás, este meu amigo tinha fimose e eu era o único que sabia para ele não virar motivo de gozação.


4 Eu tenho vários sintomas de TOC e/ ou hiperatividade. O principal deles é uma brincadeira chamada PU que me fez ser (ou ajudou muito a ser, para ser menos tchan) o que eu sou. Outra hora falo com mais calma, mas nela, entre outras coisas, eu imagino minhas jogadas de futebol passadas para copas do mundo, além de cavaleiros do zodíaco de diamante e por aí vai.


5 Eu como muito, embora seja muito nojento com comida. Feijão, por exemplo, somente só, jamais com arroz junto. E frango e molho com arroz é bom se vierem separados para misturar, mas se já vêm juntos eu não gosto.



6 Eu sou absolutamente fascinado pelo reino animal (como um todo), e me fascina ainda mais o gênero Panthera, e ainda mais a espécie tigris. A relação das coisas entre elas me fascina (poesia, música, artes, blogs, futebol, já citado reino animal, grupo de amigos que me cercam, notícias etc). De modo que sempre associo as relações do reino animal às demais relações, então sempre acho um leão aqui, uma zebra ali, um elefante. E daí que eu vi que meu amigo aquele era um leão africano, mas eu sou um tigre na Sibéria. Esta descentralização mais forte me inspira.
O que eu tento (ou quero, devo tentar com mais afinco) é ser um tigre.

as-listras-eu-ja-tenho


Há dezenas de centenas (que pode ser milhares) de confissões que me surgiram, mas como este é um ambiente virtual, falei daquelas que aqueles que não me conhecem pessoalmente não devem saber (no sentido de provavelmente, não que não possam).


Well, há tempos eu vinha querendo falar mais da minha vida pessoal e extrair dela o que há de universal (olha o clichê aí, gente!) e gostei da experiência das ‘confissões’. Dado isso, passarei a utilizar mais a categoria Diário (Journal), até porque um blog originalmente era para isso e até porque isso me servirá como um diário aberto (pois a parte fechada basta manter o post privado). E diários me fascinam.



Quanto ao meme, eu deveria passar para 6 pessoas, mas fica aí p/ quem quiser.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

nome é o de menos. título então...

Sabe quando as pessoas dizem “TU ACREDITA QUE EU NÃO FIZ AINDA?” (com a típica conjugação errada característica do RS) /////e é mais ou menos um processo rotativo ou simplesmente um círculo vicioso, [um círculo viciado pode ser um gordo drogado apelidado no colégio ou um cu que quer sempre estar preenchido] ou SOFISTICADAMENTE, para (OU A FIM DE) não dizer sempre simplesmente.
O mundo vinha se construindo com a mão de obra estagiária, mas agora eles têm férias e eu não posso vingar meu tempo de estagiário quando passava o verão a base de finais de semana. Além disso eu tenho abusado da boa vontade do meu estômago (falei isso no twitter e ninguém nem aí p/ mim, porque, afinal, eu sou também um pouco vítima do que há de narcisismo na WWW.EB). Quando eu termino algo, que seja um poema, um desenho que um monte de gente põe favorito no flickr, é uma sensação de dever cumprido: é o equivalente a lavar a garrafa plástica que eu uso para beber água na repartição [inclusive agora tem uma mulher fofocando a fu na sala ao lado e eu ´não posso perder esta']. É uma questão de descarrego. De pôr para fora, de livrar-se para não mais naquilo pensar – o que poderia ser uma sublimação (tipo “só pensa naquilo”). Estou à beira do mau humor. Torrarei todo meu dinheiro. Quando eu for velho eu que fique andando de paliozinho. Paliozinho 95. ANDA DE PALIO 95 VELHO RIDÍCULO.
=)
=D
=DDDDDDDDDD

Daí o velho pensa: - eu não dou mais bola p/ isso. Tanto que rio. Rio mesmo.


*Em breve novidades bem legais. Inclusive isso é um ROTEIRO para algo visual - lembre-me disso, eu mesmo, pois este asterisco é para ti, mim.


*Eventuais erros de digitação possíveis devido à revisão ausente ou, no mínimo, preguiçosa.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

alguns rascunhos subidos há alguns dias atrás

tauromaquia
whale
batman vs. captain america



curtas sobre longas

Atrasado: mas eis, num balanço geral e resumidíssimo de 2008, as obras-primas daquele ano que se foi, ou, para ser mais blasé, indicações (a ordem é para o caso de o mundo acabar e você poder assistir a somente um deles):


1) PARANOID PARK, Gus Van Sant [crítica]


2) THE HAPPENING (Fim dos Tempos), M. Night Shyamalan [comentário]


3) NO COUNTRY FOR OLD MEN (Onde os Fracos não têm Vez), Joel & Ethan Coen [comentário]


4) I'M NOT THERE (Não Estou Lá) (sobre este falarei uma hora destas, não gostei de algumas tomadas didáticas usadas para refrescar a memória de quem assiste, mas a reflexão sobre imagem artística/ personalidade, ou referência e referente, já o deixo suficientemente interessante para constar como uma boa indicação do ano passado).


E sobre 2009, comecei (no cinema) com O CURIOSO CASO DE BENJAMIN BUTTON. A única chance que eu dei p/ o filme (atenção: pequeno spoiler) foi na cena do atropelmaneto, na qual a sequência então concluiu-se sabiamente sem mostrá-lo, exibindo o que poderia ter sido, embora já estivéssemos consciente do que realmente foi. Um belo recurso para mostrar a fatalidade, mostrar como não se pode voltar atrás, mesmo que se envelheça para frente. Mas aí, eles mostraram o atropelamento depois, para deixar tudo no seu lugar e assim. Pior que isso só o beija-flor ou o epílogo publicitário. É mais ou menos assim, se Patch Adams e Em Buscar da Terra do Nunca lhe agradaram, há mais chances de você gostar deste Curioso Caso de Benjamin Button.


Eu até tentei achar algum trabalho na relação imagem e conteúdo (um velho com um corpo jovem), mas isso não foi explorado pelo filme, dado que sua espinha se dá toda na sua proposta que, para além de ter se originado num conto de Fitzgerald, é também algo que todos já imaginaram. E é mais ou menos assim: se você abre mão da realidade (ou o compromisso com a realidade, já que cinema é sempre ilusão, é uma referência) você tem de ser responsável com isso (lembremos por exemplo do belo Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças). Quanto a Brad Pitt, já reconhecia alguma qualidade como ator (especialmente em Babel) e agora com o auxílio da maquiagem (já que "a academia" vê em transformações grandes méritos (vide estatuetas de Nicole Kidman narigudo, Charlize Theron monstruosa, Daniel Day-Lewis (será que eu tira o hífen?) deficiente físico, Hilary Swank homem, Marion Cotillard feia etc.). Até porque o Oscar, como as listas de 100 essenciais da Bravo, como a maioria das análises da Veja, Istoé, Folha de S. Paulo, Zero Hora etc., são distinções críticas destinadas ao grande público (o que deixa a função crítica num meio termo, numa versão light).


Caso alguém aí tenha visto o filme (ou somente de pensar na sua proposta) ou lido o conto, divido algumas reflexões sobre tempo e sobre velhice com alguns textos:


Idade Contemporânea


Da Graça das Coisas


Por fim, um texto de Luiz Carlos Oliveira Jr., sobre a sutileza ter sucumbido ao grito mais alto.

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