quer_o

até_

A tristeza já estava embutida em cada sorriso vosso: de saber que tudo, até aquilo, acaba.

O mais triste é saber que, depois de um tempo, nenhum dos dois mais sente nada e que o amor em si fique abandonado.

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J7 ]nike_get over Xtreme[

Como quase ninguém sabe, 7 é a camisa pela qual eu defendo meu time de futebol campo, o glorioso PIFC, de time batível e amizade imbatível. Assim como Garrincha, Renato, Edmundo e outros gênios da bola.
Enfim, no glorioso [economizando adjetivos repetindo-os] verão_09 eu imprimi c/ bic (ou qualquer outra esferográfica chamada comumente bic mesmo não sendo) no meu taco do taco-bola a marca da Nike, a qual já imprimira antes em diversos outros itens, alguns abaixo exemplificados (o mais verossímel foi a bota p/ perna quebrada, muitos acreditaram ser verdadeira, evidentemente antes de se tornar este roxo bic_gasta (semelhante à camisa do Grêmio de 1993 que eu tenho, que de velha ficou com o [+ ou -] Roxo em lugar do azul (à época não celeste)); destaque também para a chuteira, motivo de não inveja pelos meus amigos_atletas companheiros de time (até porque eles usam em sua maioria NIKE verdadeiras, e eu não as uso porque a fôrma é muito estranha p/ mim). Enfim, a marca definitiva nasceu numa borracha, evolui-se e finalmente se associou a outra gigante das marcas esportivas: GET OVER:

olhar_a_fim_de_ver_o_que_já_se_ouve

leitura_Rilke

origem_do_nome

Integra a e_publicação que sairá em breve, talvez ainda em setembro. E vai p/ o meu perfil.

[notas_sobre] The Wrestler (O Lutador)

O filme The Wrestler é a materialização da frase "os anos 80 não morreram" e aí se percebe que o tempo não perdoa, é preciso evoluir com ele. A década só permanece viva com o artifício do Ready-made, da referência: as festas com o Sérgio Mallandro, as imagens pixeladas, as saias-balonê de hoje em dia estão inseridas num outro contexto – a década de 80 em si é o jogar Nintendo, é algo que na sua forma original fica desconfortável no presente, evidentemente porque é passado. A forma é contrastada pelo conteúdo: os solos de guitarra não cabem no estilo de filme independente, que aceitaria bem um folk, um indie rock – do mesmo modo que "O Carneiro" não cabe no lado de trás de um balcão de frios. E nada melhor que um filme de luta em que o lutador luta uma luta fingida (professional wrestling) para mostrar as rugas da década que estreou o hiper-realismo.

Porém, a despeito força Mickey Rourke/The Ram (esta exploração do ator e da mescla de sua vida pessoal ao de seus personagens arquivados no imaginário coletivo vem sendo explorado há tempos por Clint Eastwood e já não pode por si só ser a força de uma obra), o que o filme não faz ao delatar uma tão fragilizada década de 80 é perceber nele mesmo sinais de envelhecimento dos anos 00 (ainda vivos, mas já cansados nalguns pontos). A câmera-na-mão-seguindo-a-personagem à Gus Van Sant em Elefante (genuíno neste caso, de não atingir a verdade mesmo mostrando o fato) me parece cair numa estilização estéril – ainda que seja uma solução segura.

O apelativo (mas competente) solo de guitarra inicial em Sweet Child of Mine convocando-o de volta ao ringue-palco é um belo oásis de emoção, à moda épico-clichê, e consegue superar este aparente defeito para denotar um momento da personagem genuinamente, mesmo risco enfrentado e vencido pela cena do balcão de frios.

Eis um trecho da crítica de Luiz Carlos de Oliveira Jr., da Contracampo, p/ futura sessão (Motorcycle Boy) e complemento da nota:

"A voz de Michey Rourke sempre trabalhou numa frequência mais baixa se comparada à de todas as outras vozes, mas quem melhor explorou isso foi Coppola: a voz sedativa do Motorcycle Boy parece descolada de seu corpo, aspecto expandido por uma composição de ambiências dissonante, onde o espaço sonoro soa praticamente estrangeiro ao espaço visual."

Assisti ao DVD final de semana passado.

[FLICKR] Alguns_últimos_uploads

'EH_フォダ’’

Foram usados os seguintes ideogramas: 固苦弱丈力.

P/ saber sobre significados desses e de outros, vide este dicionário.