Quando a Xuxa disparou o primeiro RRR soube: a gauchada (e entenda-se aqui gaúcho diferente de sul-rio-grandense, na medida em que aquele é este acrescido do bairrismo, o nativo que não abre mão do Záffari/Bourboun no final de semana, que leva uma bandeira com pedaços vermelhos para o Monumental exclusivamente azul, preto e branco) iria se enfurecer. Pois não sei se é um vírus "do contra" que possuo que potencializa os exercícios empáticos librianos, mas eu dei boas risadas, com ela e especialmente com a Bia Byington (que era engraçadíssima, até mesmo no vídeo (que em termos de humor perde muito para o ao vivo), e até na Malhação lá nos 90’s – ou seja, sob o limitador padrão globo) – o que contrariou os 4 minutos que assistira até então d’As Brasileiras, que posso lhes garantir não foram intencionais, e não mostraram nada mais do que o esperado, um apelinho “sensual” e um humor “devasso” (destaque às duas últimas aplicações de aspas) que só não são excitáveis para a média multidão, e porquanto lhe serve tão bem.
Também pelo pouco que não pude deixar de ver, "Coisas que Porto Alegre Fala" é a mesma coisa, o mesmo sotaque cantado (mas sem o exagero, que tinha o fim do humor) só que feito por gaúchos, então logo com eles nos rimos, enquanto a Xuxa logo vira uma vilã, afinal ela tem sotaque carioca. NÉ.
Manoel Oliveira (103 anos) e Bibi Ferreira (89) bem que podiam começar a ficar.
Seria indubitavelmente um casal [cent/octog]enário bem mais jovem que muitos Dis e Pris de (nem) duas décadas cada por aí. E jovens com todas aquelas coisas “chatas” (mais uma ênfase em mais umas aspas) de teatro, reflexões sobre imagem, cantar afinado etc.
Bem feito que o Chico morreu, após assustar toda uma geração de crianças com Beto Carneiro, o vampiro brasileiro, era o que ele merecia.
A sério agora, para um cara como eu que acha o Pânico! na TV engraçado, mas inda prefere a Escolinha clássica a ele, um cara que fazia o humor substancial, às vezes até ingênuo, ser realmente engraçado, e sem apelos sexuais ou mesmo referenciais diretos (imitações etc.), é daqueles índices do tempo que se vão, e levam seu tempo junto. O que torna mais curioso versões da escolinha ora com Sidney Magal ora Gugu “Graal” Liberato se revezando no papel de professor (papel que cabia a Chico Anysio também metaforicamente), e a coisa mais engraçada fica na outra conotação da palavra, de ver o que algumas mulheres têm de fazer para estarem (ou entrarem) ali, na televisão (sem julgamentos, apenas uma constatação do nosso mercado de trabalho no entretenimento).
A sério agora, para um cara como eu que acha o Pânico! na TV engraçado, mas inda prefere a Escolinha clássica a ele, um cara que fazia o humor substancial, às vezes até ingênuo, ser realmente engraçado, e sem apelos sexuais ou mesmo referenciais diretos (imitações etc.), é daqueles índices do tempo que se vão, e levam seu tempo junto. O que torna mais curioso versões da escolinha ora com Sidney Magal ora Gugu “Graal” Liberato se revezando no papel de professor (papel que cabia a Chico Anysio também metaforicamente), e a coisa mais engraçada fica na outra conotação da palavra, de ver o que algumas mulheres têm de fazer para estarem (ou entrarem) ali, na televisão (sem julgamentos, apenas uma constatação do nosso mercado de trabalho no entretenimento).
Xico, Chucha, Manoel Ferreira. A tentação é grande para acabar o texto jornalisticamente com um “e o salário: ó...” ou “beijinho, beijinho, tchau, tchau!”, mas né.