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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Estudos

Em breve divulgo mais esboços bem como a obra para a qual esses estudos foram preparados. 
   











terça-feira, 12 de novembro de 2013

Esboços

Em breve divulgo mais imagens, inclusive a obra para o qual esses estudos foram preparados. 
 




sábado, 12 de outubro de 2013

be bebê


Para mim, genial é a criança escalando uma árvore, correndo atrás da sombra etc., em detrimento da que “USA-O-TABLET-QUE-NEM-UM-ADULTO-DIGITA-TUDO-PRECISA-VER”. 

A precocidade é o fim da criatividade selvagem da infância, do pouco tempo que nos resta com um exercício de pensar visceral, não pontuado por uma linguagem sistemática, por regras de ordenamento, ou exigência de funções específicas para movimentos, raciocínios, emissão de sons. 

Que graça tem o dedo exatamente no ponto da tela do ecrã que aguarda cumprir uma função comum a qualquer toque de dedo ou qualquer outra coisa? Um dedo na tomada, no olho, no cocô do gato é muito mais fértil para as excitadas sinapses novatas. E o azul? Ver o azul (ou qualquer outra escala vibracional da onda de luz) sem saber que ele é o azul, a cor do céu? E o rosto de alguém, reconhecer o rosto da alguém apenas pela imagem (que àquela altura é simplesmente é uma sensação captada pelos olhos preenchendo todo nosso cérebro, nem se sabe ser imagem) do rosto, saber ser ele alguém sem saber o nome que usam para chamar aquele alguém? 

Bebês, gritai. Haverá tempo de sobra para falar depois.

[publicado originalmente em 17/01/2013 no facebook.com/joaogrando]

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Porque VALE MUITO A PENA me seguir no Instagrando (@jgrando)


Assim como há as fontes serif e as sans-serif (sem serifa), e também as monospace (mono-espaçada) e as não, deveria haver uma terminologia para as fontes cujo 5 é o 2 ao contrário, cujo l minúsculo é igual ao i maiúsculo, cujo w é efetivamente um m ao contrário; o número a seguir, por exemplo, só seria descoberto a partir do sentido e quantidade da rotação padrão de fotos digitais (90°) utilizada, o que é impossível deduzir. É um 52 ou um 25? Intrigante. Na dúvida, é um S2. PEACE

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Do que diz, sem dizer, a dor

A dor física é a percepção incontornável de que algo existe, é o deslocamento da consciência da cabeça para o local doído, como se ali, e não mais o cérebro, fosse o centro de operações das impressões individuais e, portanto, o centro do mundo. 

É, por exemplo, o ligamento anular ilíaco mostrando, sem a intermediação de linguagem, que ele está ali e que dele se descolaram algumas fibras que antes silenciosa e obedientemente faziam seu trabalho rotineiro. 

É a dor que nos dá a oportunidade de abandonar a nossa mente extraterrestre e, uma vez anulada a suspensão causada pela sua criatividade fomentadora de sentidos, pousar efetivamente no mundo físico e saber-se (na linguagem desse mundo habitado, portanto sem linguagem) compulsoriamente pertencente – e tanto a ponto de clausura – a ele, a este mundo dominado por colisões químicas e conflitos permanentes de energia e vibração.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Superjoão

Como sabemos, arriscar é deixar o sólido e louvável caminho do sucesso ao optar por uma estreita ponte rumo à glória, ou, melhor dizendo, à ambição de, ou, quando muito, sugestão de glória; evidentemente, uma vez ponte, uma vez estreita, anda lado a lado (com seus dois lados, aliás) com o abismo, oferecendo a estatisticamente provável queda (não à toa a palavra fracasso, de significar o som de algo em queda, tornou-se sinônimo oficial, para além de sua eficaz metáfora, de malogro: o baque, como qualquer coisa que nos toma totalmente o controle, como qualquer coisa conduzida unicamente por uma força essencial da natureza, é uma das mais altas formas de libertação, quando opcional, mas o momento ápice de nossa incapacidade diante do contexto específico oferecido pelo mesmo momento, se compulsória).

Mas cada um sabe ou decide onde e aonde pode caminhar, e se ali pode correr ou seja lá qual outro movimento tão propenso a metáforas. 

“Ah, mas o João é concursado e vem meter esse blá-blá-blá”, alguns devem estar pensando; sim, sou-o, mas me arrisco, estou me arriscando paralelamente, num ansioso (por urgente) processo de risco. O serviço público é meu Clark Kent metafórico, um João de desnecessários óculos metafórico escondendo um João de capa metafórico, voador. 
E, a despeito da incontornável piada (a qual eu indubitavelmente faria se lesse este texto escrito por outrem) da cueca por cima do colã metafórica, há sim um símbolo que supera o indivíduo, supra-homem, que nada mais é do que sua origem extraterrena potencializado pela estadia na Terra, pelas possibilidades deste generoso planeta. 

Adiante, a cada passo completado, a sensação de que a estreita ponte era também um caminho sólido, tanto quanto o que se faz de casa à padaria, de que era apenas uma questão de zoom, ou, melhor, do caso do caminho crescer até seu tamanho adulto e ajustar sua proporção em relação a nós, de que o risco nada mais é do que um exame de ingresso para onde se devia estar, a porta da grade do zoológico para a selva destrancada, porém fechada. O Superman é a verdade, não um disfarce. 
Se voar, para o alto e avante. 
Se cair, para o fundo, sem escolha, mas, depois, novamente avante. 



(A foto não precisava, mas, sei lá, precisava sim.) 

JOÃO GRANDO
ÃOJO DRAGON

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

sobre re-sob












Em resumo: o sob sobre o sob, o de cima fica sobre e o de baixo fica sob, bem como o sobre sob o sobre, o de cima fica sobre e de baixo fica sob. E isoladamente não são nada a não ser iguais, não são nada se não relativos. Sempre o ponto de vista.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

C.A.M.PEÃO

Sei que há assuntos bem mais relevantes no momento (aliás, sempre há, comparativamente ao assunto a ser tratado sempre há, só a existência da Faixa de Gaza garantiria isso, ainda que me refire à relevância aqui relativamente o que é digno de se discutir seriamente, porque, sabemos, a relevância é uma questão relativa e particular, como quase tudo), mas falarei de esporte, de futebol.
No esporte, especialmente no futebol, erige-se uma blindagem moral na condição de torcedor que nos permite exorcizar todo bairrismo, sensacionalismo, parcialidade e preconceito que seriam hediondos se praticados na vida real.
No fim das contas, sempre foi nas arenas que o povo mais vociferou seus julgamentos mais rápidos e impensados, exercitou seu lado deslumbrado e se permitiu manipular. Ou talvez pelo menos nelas, nas arenas, é onde esse instinto de massa nunca foi problema. 

Vi um vídeo de um fato ao qual não acompanhara à época: no campeonato brasileiro de 2010, após o jogo Cruzeiro e Corinthians, o técnico Cuca bateu na mesa durante a coletiva de imprensa, quase chorando, emocionado; no meio da sua entrevista, eles recuperaram o lance que lho indignou: um pênalti mal marcado em cima do Ronaldo, que minutos depois converteu a penalidade e levantou seu dedinho comemorativo.
O que me espantaria, não fosse o que justifiquei anteriormente, é que não ficou na boca do povo a injustiça gritante (e talvez, ou provavelmente, dolosa), mas a reclamação do Cuca, que foi ridicularizada: Cuca é chorão; Ronaldo, foda.
É como se o mandato fosse ainda dos deuses gregos, corruptos, que promoviam o destino por favores, forjavam heróis; ou ainda a dinâmica dos bandos animais, onde um alfa leva tudo e o restante fica com a sobra. Como se esses deuses, ou curiosamente seus inversos evolucionários – então esses primatas -, comandantes do destino (eram os deuses cartolas?) quisessem a imagem na TV de um Ronaldo decisivo triunfando, a qualquer preço.
Mas o Ronaldo, logo o Ronaldo precisava disso? E nós somos tão fanáticos pelos vencedores a ponto de os assim considerarmos mesmo a qualquer preço?

Pois falando em preço, as premiações não são reflexos dos merecimentos: não necessariamente os melhores filmes levam o Oscar (aliás, na minha análise crítica, isso é raríssimo acontecer).
Foi sim, como o Cuca disse à época, um trabalho posto abaixo, era de se chorar mesmo, era de quebrar tudo mesmo.
E a reação a isso talvez separe quem aprecia o esporte de quem aprecia (consome) o espetáculo.

Esta dissertação somente surgiu por ter se germinado num lampejo de seriedade em meio à dominante descontração com que o assunto é tratado, à qual costumeiramente acato. Essa exceção que permitiu originá-la é para explicar a outra exceção seguinte: eu, conscientemente praticando meu teor de irracionalidade num tema não tão importante, sempre detestei todos os times que não o meu, a ponto de torcer por argentinos em vez de brasileiros, a ponto de afirmar, evidentemente com responsabilidade proporcional à plausibilidade, que se jogasse inter vs. Nazistas, eu torceria pelos nazi; inter vs. Caçadores que Matam Tigres para Fazer de seus Caninos Viagras Placebianos, eu torceria pelos criminosos. Secar o próximo, sempre, eis o mandamento. Mas hoje, inda que o Ronaldinho (e é mandamento tricolor gaúcho detestá-lo) esteja no lado deles, minha torcida, especialmente devido ao já há anos merecimento do trabalho do Cuca, será pelo Clube Atlético Mineiro. Torcerei sim, não como se fosse o Imortal, mas como se fosse o Brasil, hoje dar-me-ei o luxo de relaxar mentalmente e não questionar a chamada galvãoziana da Globo – hoje o Galo vingador é o Brasil: yes, we CAM.

[O vídeo em http://bit.ly/cbnqOa]

sexta-feira, 5 de julho de 2013

jg,pg_jpg


Série de trabalhos (as páginas de joao~grando em jpeg - jg,pg_jpg) a qual eu modesta e particularmente gosto muito: a ansiedade com que foram feitos, hoje vejo, foi um dínamo para a espontaneidade e experimentação; gosto dos grafismos, da exploração de um desenho feio, da composição, da derrotinha de cada episódio sumaríssimo.
A maioria, talvez todos, são de 2009. Bem diferente do que tenho feito (devo/pretendo apresentar em breve), mas quero retomar esses elementos que me gracejam nisso de agora. De qualquer modo, esses A3 e A4 underdogs com cara de rascunho merecem todo o destaque que lhes darei agora (+ no Flickr):

Spiderman [pg,jg,jpg_9] matador DSC03948 marypoppins_style DSC03475 #allineedislove #1
DSC03946


jg_jpg_pg 3 [RELÂMPAGO LOUCÃO]

♥

hole _ _ _ _ casal

decepcionar_eh_foda






quinta-feira, 13 de junho de 2013

CELULAR LIGADO DERRUBA AVIÃO

Imaginem um vôo em que as bagagens de mão se desloquem no compartimento, em que máscaras de oxigênio caiam do teto e que haja uma criança ao seu lado para você pôr em si mesmo antes de ajudar a criança; um vôo em que seja preciso operar a porta de emergência e usar seu assento flutuante - e isso tudo você estava fumando no banheiro - agora, você acha que no fim de tudo, já no bote salva-vidas, a AEROMOÇA NÃO IA DIZER "EU FALEI PARA PRESTAREM ATENÇÃO, PORRA!"? Diria sim. Aposto. E de repente fá-lo-ia mandando uma banana para quem fica lendo a revista do Duty Free enquanto ela aponta onde se acenderão as luzes de emergência.

Eu vos questiono: vocês já decoraram as instruções? JÁ DECORARAM AFU? Já se garantem? Pauta do Fantástico (com simulação feita pelo Zeca e tudo). Sugerirei. Globo, Renata, Tadeu, Glória Maria, estejam preparados.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

IT'S ITA

Estive na Europa. Vi o livro de registro de casamento de meu tataravô com minha tataravó no lugar onde ele nasceu. Fiz 3 gols em 2 vitórias do meu time PIFC com parte de meus melhores amigos. Vi Deus (Capela Sistina), vi o melhor do homem (Museu do Vaticano), conheci parte da Itália. Pisei na neve pela primeira vez na minha vida. Estive fora do Brasil idem. Realizei sonhos. Conheci famílias lindas. Como é muito para relatar, relatarei depois, cada coisa no seu setor, com calma. Por ora, fotos da viagem no álbum do Flickr. 


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2013_25/25-06/02 Itália, um álbum no Flickr.
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