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quarta-feira, 9 de abril de 2008

stones, scorsese, stop com essa de UAU ele é louco

Aposto que se o Keith Richards fosse liso que nem o Juan Carlos Ramírez Abadía versão boneco de cera do Freddie Mercury iam falar piores coisas ainda.


Falar-se-á muito em Stones por causa do filme do Scorsese. Não vi ainda, não falarei do filme, nem dos Stones, mas deve ser bom, porque O Aviador (p/ não falar de tantos outros) é magnífico e Let it Bleed (para não falar de tantos outros) idem. E se Scorsese e Dylan foram uma dupla de ataque fazendo golos para a história americana, Martin e os linguarudos o serão para a irreverência e revolução – de quem tem revolução na paleta há tempos. E claro que os Rochas Rolantes, assim como Romário, têm uma influência comportamental (não tanto quanto a musical) importante também. Agora “UAU! ELE É LOUCO” porque Keith Richards cheira (cheirou ou cheirava) as cinzas do pai é BBB. Maior cara de gozação isso. E uma caralhada de gente fala nisso por aí, e quando eu digo gente, eu digo veículos de comunicação. Essa resposta tem maior cara de gozação (não cara de gozo). E, se for verdade, porque mesmo isso seria polêmico? Deve ser muito menos nocivo que outras coisas que ele cheira (e diametralmente menos estimulante). Além do que, se pensarmos bem (pensemos): é uma ligação de uma intimidade com o pai que poucos podem ter, especialmente em se tratando de um pai morto. Aliás, semelhante relação só pode ser alcançada através do canibalismo ou por técnicas canibais associadas às da carniçaria e putrefação.


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