I
Teu silêncio às vezes grita, e tu só consegues ficar calada com isso.
Mas te calas pois não ouves o que diz ele.
Quando ouvires, ah, ouvirás que ele em verdade canta.
Então tu conseguirás falar.
Mas olha, ou melhor, ouve:
tu estarás em verdade a cantar junto dele, a mesma letra, a mesma melodia.
II
Seu silêncio às vezes grita, e você só consegue ficar calada com isso.
Mas se cala porque não ouve o que diz ele.
Quando ouvir, ouvirá que ele em verdade canta.
Então conseguirá falar.
Mas olha, ou melhor, ouve:
você vai estar na verdade cantando junto dele, a mesma letra, a mesma melodia.
.^^.

sexta-feira, 4 de abril de 2008
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João, comentei aqui, ontem mesmo, e o comentário sumiu...
ResponderExcluirmas o que disse foi que meu silêncio ficou bonito nos seus versos que cantam e que me encantam.
Tu ou você, não importa, o que importa é que a palavra foi (bem)dita
um beijo com carinho e admiração.
meu silêncio fala o tempo todo, canta, grita, chora. é por causa dele que eu escrevo; quando eu escrevo, transcrevo a fala dele.
ResponderExcluire quando ele se cala, eu morro um pouco. e quando ele silencia, eu me esvazio, eu escorro; eu acumulo angústia e impotência, minha alma prestes a ... em implosão, prestes a... em choro prestes a...
Uma entropia, do silêncio às vezes.
ResponderExcluirE aí que está:
"..."
- justamente isso.