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flutuar
tu, ar
tu
ar
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Após descobrir (descobrir no sentido de começar a usar) esses três asteriscos, eu posso falar de coisas soltas (e óbvias): Eduardo Santos fez valer nos nossos nervos a máxima de que o que importa é competir. Fomentou um momento tão olímpico quantos os recordes Phelpsianos com 100% menos medalhas – porque competiu francamente.
E continuou franco ao falar.
Muito se chora quando se tenta falar o que ouvindo a gente sabe que chorará.
Porque a cabeça quer falar, mas quando se tenta o som caem lágrimas, porque é só o que se consegue emitir no momento, porque o momento (ou sua dor, ou sua alegria, ou só a dor, ou só a alegria) é grande demais (não para achar, mas) para proferir as palavras correspondentes.
E não há como vencer isso.
A lágrima soa como uma bandeira branca, como um tapinha no tatame no Judô.
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E lágrimas nos olhos, bandeira branca, lágrimas de guerra calham neste escrito:
Máscara
<(Renata Nassif)
"nos dias de luto
deixo os mortos
à terra
maquiagem é escudo
o preto nos olhos
vela a perda
pinto o rosto
como quem vai
à guerra"
[...] com 100% menos medalhas – porque competiu francamente. E continuou franco ao falar (repeti daqui). Bronze para o Diego Hypólito, que apesar das bobagens que falam dele (que importa isso) é homem [...]
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