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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Fwd: Canoas: a_cidade_média/_terra_do_xis e um pouco de etc./ diário

Canoas, a terra do xis, a cidade-média: um homem passou com a singela inscrição "VIRGINDADE É QUE NEM PICOLÉ, ACABA SEMPRE NO PAU", s/ abrir mão de ilustrar a camiseta c/ um picolé e uma virgem impressionada com o palito fálico se aproximando dela; a música tribal indígena chilena se parece com Simon & Garfunkel e the Beatles e uma mãe deve ter pedido de presente do dia das mesmas poder se vingar dos filhos e lançou sua fúria acumulada pós-parto, ou simplesmente assistiu a DOIS FILHOS DE FRANCISCO e, num movimento de estalar os dedos que acaba apontando uma ARMINHA FEITA COM A MÃO para a TV, proferiu o temido "TÁ AÍ!", encerrando a tal frase e promulgando a aposta com o soquinho na mão oposta aberta. O resto dá para imaginar: teclado, microfone e os dois guris no calçadão de Canoas pagando vale, ou, para não definir as coisas, cantando no estilo ovelha, não o cantor, mas a ovelha_animal em si, tremendo, ou seja, no estilo Xororó-ó-ó-ó. Isso foram tuítes_#canoas, exceto o último que foi impossível editar para 140 caracteres. (Talvez um dia invente-se um serviço tipo migre/ tinyurl/ moourl etc. para frases e textos em vez de somente para URL, mas aí, vide vós, tudo perderia o sentido, ou, como disse certo @ que não sabia que o "Twitter tinha essa limitação de caracteres").

Esta atitude é quase um Flanêur Baudelaireano, que me lembra olhar inocente, ingênuo (ainda o moderno ultrapassado de Baudelaire), de criança, e isso me lembra a Meggie tocando o ursinho fora e brincando com a caixa do presente (autêntico primeiro olhar diante das coisas). Eu tenho assistido Simpsons ao meio-dia na TV U.l.b.r.a. e desde segunda-feira (ou terça-idem) eles começaram do 1ºão: Barney de Cabelo loiro, Milhohouse de cabelo preto, Smiters de cabelo roxo e pele bronzeada. O Homer era mais irritado e eles faziam questão de apresentar o Bart como um molequão_levado_problema. Isso me ensina que é preciso começar, pois o processo é importante – as coisas se resolvem quando se realizam. Ou, como disse Picasso, "a inspiração que venha, mas que me pegue trabalhando" (ou algo do tipo). Aliás, eu já fiz as devidas anotações disso no meu blog pessoal, que é um dos cadernos que tem lá em casa.

Ainda sobre o ingênuo, criança e Flanêur, a mocinha da novela das 7, a Isabelle Drummond (ex-Emília) encontra-se num estágio especial da beleza, quando ela já não é aquela fofura_cute de criança mas tampouco a exigência urgente de consumação que passa uma mulher: é uma beleza de filha adolescente, magrinha, mas já rascunhando a mulher. É uma beleza primaveril, sendo o verão a de conotação sexual, desejo. Isso prova que assisti à novela dia desses e me convenci terminantemente que Sérgio Marone é a mais mongolóide das personalidades. É tipo aqueles personal-trainers que põe a mão na cintura das gostosonas na academia e se acham os comedores (com a diferença de que estes são engraçados e aquele nem isso consegue). (O engraçado de falar isso é que às vezes há gente assim na vida real que depois que você conhece e fica amigo se arrepende destes julgamentos superficiais – então fica impossível (e infantil/ juvenil) dizer o que acabara de dizer.)

Depois do @1milhao, acho que transformarei o @joaogrando em um @2milhao [sic] e porei todas as frases que eu já disse e ouvi na vida (s/ repetir, tipo "bom dia" é só uma vez). Talvez eu passe dos 2,000,000, mas aí ficará como os 88 loucos do Kill Bill: apenas um nome, sem um referencial matemático exato (ou sequer próximo). Isso foi um comentário n'oPrimo, mas carece registrar.

Para encerrar, em homenagem ao dia de las madres [o que calharia um não_tinha_dinheiro_então_escrevi_um_bagulho, no melhor (mais bom) estilo poeta-maldito-atrasado ou jovem que adora dizer que é um bêbado com uns trocados a andar pela Cidade Baixa, ou tal qual a história da música que diz Carol, Caroline do Raça Negra – mas nenhuns de ambos os três casos serve], postado há tempos atrás, escrito há mais tempo ainda, mas é tão curto que não vale o trabalho de viajar por um link:

a mão que balança o berço não é a mesma que fizera o berço;
a mão que fez o cobertor não é a mesma das mãos nenhumas anteriores.
para o habitante do berço entanto toda mão e tudo mais é mãe.

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