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sexta-feira, 30 de julho de 2010

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  1. _joao~grando
    joaogrando a / [‘barra’] em itálico é um dos caracteres mais inclinados de todos os tempos.
  2. _joao~grando
    joaogrando Dizer q faz NATAÇÃO e aproveita a ROUPA de BANHO é a MELHOR DICA p/ quem quer usar SUNGA e DEPILAR O PEITO no verão. #verao10
  3. _joao~grando
    joaogrando AMAR é quando você parece estar PUXANDO O SACO ao falar a VERDADE.
  4. _joao~grando
    joaogrando Todos parecem publicitários na sessão de cinema 3D.
  5. _joao~grando
    joaogrando FINANCEIRAMENTE CURIOSO que os filmes mais comentados do ano no twitter tenham sido Avatar e Paranormal Activity. #cinema #2009 #$$
  6. _joao~grando
    joaogrando a BÍBLIA tem um jeitão de TWITTER.
  7. _joao~grando
    joaogrando Sheila Mello é mais BUSCADA do que Brittany Murphy [http://migre.me/eNTa]: morrer OUT, sair da Fazenda2 IN.
  8. _joao~grando
    joaogrando A esperança é a última que morre A ANSIEDADE É A PRIMEIRA QUE NASCE.
  9. _joao~grando
    joaogrando SANGUE só significa MORTE quando está FORA DE LUGAR. Do contrário, ele está bem mais para VIDA. Excetuado a transfusão, claro.
  10. _joao~grando
    joaogrando Confiar INCONDICIONALMENTE passa por DAR a senha do INTERNET HOME BANKING. #amizade #amor
  11. _joao~grando
    joaogrando Os pardais VOAM BAIXO e isso definitivamente não significa que ESTÃO JOGANDO MUITO.
  12. _joao~grando
    joaogrando UM ÁS NO é muito semelhante a UM ASNO. #pensenisso [e.g.: eu sou um ás_no Twitter].
  13. _joao~grando
    joaogrando o relógio digital não tem sentido anti-horário.
  14. _joao~grando
    joaogrando eu& vc no wc #poesia #?
  15. _joao~grando
    joaogrando 'Que bom, amanhã JÁ É sexta.' -vs.- 'Puta merda, esta semana PASSOU RÁPIDO.'
  16. _joao~grando
    joaogrando Os AMIGOS se parecem com as NAMORADAS. Tirando a parte BOA. E a RUIM. Ou seja: os amigos NÃO SE PARECEM com as namoradas. #thanksgod
  17. _joao~grando
    joaogrando Acabei de descobrir agora, o VIRA-BOSTA (Molothrus bonariensis) é um passáro BELÍSSIMO (negro brilhante).
  18. _joao~grando
    joaogrando Chuva boa para PASSEAR no CENTRO c/ 3 sacolas e 1 mochila (p/ fugir do clichê PIPOCA e FILME em casa).
  19. _joao~grando
    joaogrando Por que não usar BOM em vez de BEM BONZINHO? #pensenisso
  20. _joao~grando
    joaogrando Alguém lembra como começavam as respostas antes do 'COM CERTEZA'?
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Até 8/mai/10.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

a_ser musicada

Daqui uns meses (ou anos), quando eu saber fazer o que meus dedos anseiam já e ousam já farei saber do ritmo da música que comportará as palavras seguintes, que se juntarão a "tear flavor kiss" e "i like rilke more than i like nike" (e sob o sistema necessário-possível-impossível devo já extravasar o nervoso das mãos e da cabeça (que é um nervoso sincrônico, para dizer até do coração, sincronicaço, como os humanos nós rarefeitos de tudo mesmo). Por enquanto, eis (e um esboção para ilustrar, daqueles que para não variar na hora detesto, depois rola um 'puta que pariu' conotado tal qual 'olha isso - bonito') e desde sempre (ou já) dizendo que a intenção de música é obrigação de limitação, comportamento, para não pôr num mesmo texto gigante e cheio de desenhos pequeninos e também gigantes todas essas coisas, pois estaria aí até envolvida a cor amarela e como as coisas femininas sabem a hora certa de parar para transformar a palavra pequeno em bonita).

E ao ritmo de é a lama é lama
são as águas de março
de a luz das estrelas
da telha o telhado
ela é
a máquina de dança e a
boneca de saia da porta do banheiro feminino.
ann darrow
na minha mão
aqui no meu bolso
iii
i want you

Sem esquecer do samba-enredo a ser extraído desse tweet (bá, é bem monga falar 'tweet'):
As coisas vão se vieram; permanecem se ñ vão - 'vem, vamos permanecer' à samba-enredo c/ grito PERMANECEREMOS junto ao estribilho. #brilho
Brilho e permaneceremos é gritados pelos puxadores, ao estilo "e o jegue" - "o jeeegue carregava a imperatriz, que aos olhos da atriz trouxe a folia (...)"

E depois do http://www.joaogrando.com, isso deixa o compromisso de parecer de vez em quando um portfólio, e daí pode virar um diário de criação, porque a necessidade é a convergência absoluta de tudo para se não perder nada, o que farei.

Mulher: a hora certa de parar para transformar a palavra pequeno em bonita.

S._Jorge_e_o_Dragão e o Bisão

Dragon
granDo
Bem como
joão
ãojo
E p/ não perder o embalo Bisão é um apelido.
São Jorge e o Dragão
DSC05929

segunda-feira, 12 de julho de 2010

{EMPATIA}_Do subentendido no sorriso quieto do Buzz

Dor de garganta, todo ranhento, juntando o copo do chão para desviar da projeção a vista, controle de respiração abdominal, boné abaixado, a coluna numa rotina espiral de tentativa de acomodação: uma luta brava contra a lágrima.
Vencida, mas não sem poucos arranhões, uns sei lá quantos pontos perdidos contabilizados para a rinite, para o cisco que caiu no olho (vermelho).

Não são poucos os filmes que quase me fizeram chorar.
Mas este foi o menos quase dos últimos tempos.

Aliás, o pessoal do Cinemark Canoas (devo enviar uma carta desaforada nos próximos dias) devia deixar a luz apagada por mais tempo.
Olha o meu tamanho, já pensou o desastre? Eu até um boné vestia, tipo honrando um tipo bad ass canoense, daqueles que ficava de braço cruzado nas festas da Petrobrás e tomava três(!) cervejas – e ouvia reggaeira no carro, isso, no carro, evitando a van, especialmente a ‘escolar’.

Curioso nas cenas de choro (as tocantes) é que o são também por méritos artísticos, da forma e não somente do conteúdo; a flexão deste por aquela apela à eficiência marcial de seqüenciar golpes, como uma senha desencadeando uma reação, um acorde. E na composição a empatia com um baldinho abandonado tem o mesmo efeito lírico e estético de imaginarmos o Vinícius de Moraes dizendo ‘tenho medo, minha mãe’.
Além disso, brinquedo é uma sacanagem comigo: um índice de pureza é também índice de abandono quando abandonado. E somado ao tempo, a esta questão angustiante do tempo (a demanda da palavra saudade).
Tô nesta ilusão sem querer livrar-me dela, de nutrir alguma estima espontânea por objetos inanimados (o cacete que são).
E não estou sozinho naquela, vide a moedinha da qual fala Mario Quintana e também se pensarmos na música d’O Caderno, do C. Buarque de H., nota-se que até aquele cachaceiro que cínica e matematicamente explorava sentimentos notou nisso algo universalmente válido.

Aliás, já encontro eco bem mais perto (sem precisar apelar ao público autenticador do período anterior), já na minha irmã (e se pá a outra também fecha, entre tantas mais talvez pessoas próximas), que fecha comigo num argumento técnico-científico intuído. Sustenta ela, baseado num conhecimento não profissional, embora lá meio profundo, em física quântica, que todas as coisas têm átomos que se movimentam (fato, para usar uma palavra giriada do momento), e portanto nas suas partículas infinitesimais são vivas e mui parecidas umas com as outras (0/1 style) – mesmo uma pedra ou o vento. Isso se casa (e corrobora, já que os céticos ironicamente não podem derrubar as constatações mais simples mesmo com os mais sofisticados argumentos (vide ateísmo)) com a ilusão que desde criança não me importo em deixar de exibir (exibir porque a validade é para fins externos e explicativos, pois não há de ilusão nada nisso).
Um brinquedo brincado, um livro lido. São no mínimo um depósito de energias.
Daí para imaginá-los hiperativos e tristes esperando os donos quando abandonados (fi-lo sempre) é um tapa (dado pelo filme com suas alegorias).

Porquanto inda que não exatamente católico carrego no retrovisor interno do Tender Blue Thunder o rosário deixado por minha avó e não dispenso uns mental beijinhos simbólicos na ferradura (p/ o inferno os mal entendidos) cunhado pelo ferreiro Manoel, avô meu até 93, quando deve ter se tornado um tratador de animais no Éden ou um nuvenzeiro (olha que bonito isso).
Claro que anexada a esta conclusão rolou uma bobajada forte de praxe, sempre internamente engraçada (‘não lava o garfo que ele vai pegar gripe’ na voz daquele personagem-bisão que os broders e eu tanto encarnamos para rirmos, entre tantas não tão ruins). Riso e choro foram projetados para serem incontroláveis.


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Maior clima “eu disse...”, todos falando a mesma coisa (a definição ouvida do grande Galvão de trailer resume tudo), e eu concordo, estive sempre com a voz do povo (geralmente não ocorre, inclusivamente no futebol).
Mantive o hábito de xingar o Dunga na televisão todas as vezes que o vi, sem abrir mão de associar a grana que ganhara dela à hipocrisia de se confrontar com a máquina que a move.
Mas em verdade o Brasil não venceu porque a Copa do Mundo é caprichosa, os deuses do futebol o são assim. Os deuses da bola sabem que ganhar tudo em quatro anos e levar um grupo fechado garante vencer não.
E claro que o Dunga não levaria essa de barbada, a Copa é xarope.
E Felipe Mello é o vilão, é o Roberto Carlos da vez, o Peru subornado, Paolo Rossi, cortou o Renato da vez etc.: é preciso fomentar um desastre para não termos sido vitoriosos.

Que seja a Holanda, que mais que a Inglaterra e do que a França mereceria pertencer ao panteão de campeões mundiais, embora esta talvez seja mais um capricho que vitime a Laranja. Que deve fazer Rembrandt, Van Gogh revirarem no túmulo e Cruijf e Van Basten no sofá com este futebol apresentado em vista do que poderiam apresentar (ou nem tanto), mas não serão, porque meu palpite hoje é Alemanha tetra, ela que não deixa o caneco quicar duas vezes quando ninguém se apresenta.

Ronaldinho jogando de moto facilitaria os contra-ataques, além de se manter irreconhecível com o capacete. Ganso e Pato no Rio em quatro anos. Compensaremos, sambaremos.

O saldo já positivo, com a ajuda da Globo de Tiago Leifert e no embalo da geração Pânico, é o tom devido de comédia e diversão do futebol – restringindo cada vez mais os círculos em que a belíssima seriedade tem valor.

E a insuperável até aqui é a de Cléber Machado: “Marsiglia, imagina estar na pele do bandeira agora? Você preferia ser o bandeira ou (pausa, na infeliz jornada de achar um nome maldito) você mesmo?”. Sem dúvida, não é um Paulo Brito (GREnal 1 x 1, pegado, 40 do segundo tempo: “impressionante... como esfriou, hein, Batista?”) mas nos alegra como seu mestre Galvão, do qual eu teria uma lista de elogios sinceros à espontaneidade libertadora de sua involuntária comédia. Aliás, ontem um amigo irmãozão ganhou uma Jabulani de presente e qual o que: o primeiro comentário de um outro amigo irmaozão evidentemente: “uh, jabulaani” – nunca fomos tão receptíveis a bordões. Ah, [sic.] muleque.
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