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quarta-feira, 6 de março de 2013

Câncer do Chávez, Sir Willian Campbell

Muito provavelmente o câncer do Hugo Chávez surgiu normalmente, como em qualquer pessoa, mas, cabe lembrar, a Ditadura Militar na América Latina foi (hoje comprovadamente) promovida silenciosamente pelos Estados Unidos da América, por quem não nutro nada parcialmente, o que me deixa tanto admirar quanto repugnar conforme os complexos elementos que compõe uma nação, sem simplifica-la num nome para opor ou glorificar, enfim, foram promovidas por aquele país para impedir a expansão comunista da Revolução Cubana, e provavelmente quem ouviu isso na época diria que era paranóia, teoria de conspiração.

Evidentemente que 99% das conclusões de minha razão não acreditam em teorias mirabolantes (porque eu sei como nascem as lendas nos bairros, e é do mesmo modo que nascem para o mundo todo e consequentemente para a História – e “onde há fumaça há fogo” em incontornáveis 50% dos casos é só fumaça, e gera muitas injustiças – a fofoca é uma tramitação global), e embora a experiência nos mostre que tudo tem uma explicação, que o deslumbramento nos engana, permito-me cogitar.

Imaginem só se a paranóia for um álibi surgido da nossa – então ingênua – aposta no bom senso, da nossa crença no comum, descrença no fantástico, por sermos saturados de comum a todo momento, por sermos preguiçosos ou covardes de fantástico a todo momento? Talvez Paul McCartney tenha se acidentado realmente em 66 e eles foram capazes, à época, de reproduzi-lo num sósia, com avanços ainda não disponíveis a quem não os pode pagar muitíssimo (e secretamente). Não temos, no fundo, como saber. E nisso sempre se acaba em sensações solipsistas que, embora possam nos encorajar teoricamente, geralmente assustam: talvez todos vocês saibam e não queiram me dizer. Extraterrestres? Chips? Respostas figurativas às minhas sinapses?

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