“Nur manchmal schiebt der Vorhang der Pupille/ sich lautlos auf -. Dann geht ein Bild hinein,/ geht durch der Glieder angespannte Stille -/ und hört im Herzen auf zu sein.”
Der Panther, Ranier Maria Rilke
Trezentos quilos de leveza
num pequeno mar de carne que
olha as grades
e pensa ver nestas estranhas listras
tão retas
um sinal de evolução
de um tigre bem maior
que oprimiu sua agressividade
sem fazer barulho algum ou mesmo se mexer.
Lanço um olhar de quem só pode olhar
e, sem saber pôr no papel,
tiro uma foto
deste poema bem maior que
lança um olhar de quem só pode olhar
e, sem querer rugir,
boceja.
João Grando
(embora como disse tudo aqui escrito é meu, a não ser se indicado o contrário, como o caso do Rilke acima, parece-me que havia de se acabar este com meu nome (ou parte dele que é de todo João Ricardo Lopes Grando) embaixo).
[...] domingão do Faustão (paupérrimas rimas calham aqui também) tigres que não comem carne, tigres domesticados, que são tigres de Kanchaburi, que são tigres cuidados [...]
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