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terça-feira, 30 de setembro de 2008

para pará: pára.


Talvez a saída seja falar diretamente ao Pará, a fim de que ele pare, ele, com sua definição subjetiva de terra, e de seu céu sobre a terra, na qual todos usam seu nome, ou numa esfera mais subjetiva ainda, subjetiva porque real, porque o Pará é um nome, porque ele é um pedaço da Amazônia, e seu pedaço, ou sua Amazônia, se voltarmos a abstração Pará, deveria ela reagir, com seus jaguares, suas sucuris e até trazer uns guarás do pantanal, estes que mesmo não ferozes assustariam os filhos dos trabalhadores, para que aquelas pobres gentes arranjassem um jeito outro de se alimentar, e para que aqueles ricos arranjem um outro ouro fácil que não queime nossa floresta. Se a Europa queimou as dela e todos queimaram as suas, se a Índia desgraçadamente (e desgraçadamente somente se usa em certezas) mata seus tigres para fazer viagras placebianos que vá tudo para o inferno, porque não é porque teu primo pula num poço que tu vais pular também.
Eu não sei o que fazer além do pouco que faço da cidade, que é ajudar quem faz alguma coisa, dize-me, se souberes.

Discordamos muitos de música, de arte, da vida, do que quer que seja, mas há unanimidades porque verdades simples: e a floresta queimada virando pasto para gado, virando plantação de soja que virará alimentação de gado, ou virando madeira é isso que nos dá vontade de matar não alguém, mas quem faz isso.


p.s.: após o Lula lá assinar o negócio da língua portuguesa, talvez tenha de mudar com o tempo os acentos ali em cima. Minha opiniãozinha sobre o assunto está aqui.

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