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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

10000º

Ontem, às 20h39, tive por aqui o meu dez centésimo visitante/ a minha dez milésima visita. Graças ao FEEDJIT pude sabê-lo(la) um(a) erechinense. Um gaúcho, logo um gaúcho/ sul rio-grandense pára aqui pela 10.000ª vez sendo isso aqui disponível para o Brasil e mundo inteiro (talvez um pouco menos na Coréia do Norte e Cuba, além do pouco movimento na Groenlândia e Antártida). E logo de Erechim, a cidade que eu nunca soube se se escrevia com ch ou x (eu axo que devia ser x e aportuguesaram alguma coisa indígena). Uptade imediato: erexim/ chim significa pequeno campo. Enfim, apareça, dez milésimo(a) visitante! Caso você não seja um dos 27 ontem que parou aqui procurando "suzana vieira" ou aquele que parou aqui buscando "mulher maravilha trepando com o coringa",  apresente-se!


Afinal, Erexim/ chim é a capital da amizade e completou 90 anos este ano. 


E assim olhando o FEEDJIT eu caio o queixo sempre com a Internet: ontem teve uma visita aqui de São José dos Pinhais - PR. E voltando para casa de carro ontem, parou um caminhão na minha frente com a placa São José dos Pinhais - PR.  O caminhão gigante, pesadão, tendo que parar no semáforo; o cidadão que veio de São José dos Pinhais pela www ou equivalente levou alguns segundos.  Claro que se eu tivesse nascido há umas dezenas de anos atrás me impressionaria com o telefone e talvez me motive assim nada que ver a comprar meu primeiro celular, e também por fim a natureza é sempre mais impressionante que a tecnologia, mas isso é assunto para o 20.000º.


Um bJoão e/ ou um Grando abraço.



10011100010000

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

mochila, homem, boné: esboços

"Nossas mochilas, como pára-quedas fechados/ Em nossas costas, abrem de noite [...]"
Y. Amichai
t - Millor F.


endereço: mundo
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homem põe a mochila nas costas e viaja:
ele é como a tartaruga; seu casco, sua casa.


endereço: onde
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um cara de boné conversa com uma moça de saia. um sim aparece nele. um não desaparece nela.
sabemos que a única palavra à altura do sim é o não. o sim não tem não pela frente. está sem nenhum não que não o faça ser sim.


ela dá tchau. cada um volta para sua casa. ele tira o boné e o sim não está no boné.
ela muda de roupa: continua sem não. e o não não está na saia. onde está o não?
ele, mudo, de roupa: acha o sim e o não.


endereço: dentro
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Se você pensar o dia inteiro numa coisa, um problema, uma idéia, uma declaração de amor e não escrever, não falar, não agir, não adianta tirar o boné, isso vai continuar na sua cabeça.


"Um certo dia, porém, encontrou uma tartaruga chamada Boné [...] Uma história que dizia 100% algodão. 100% algodão... 100% algodão... a tartaruga ficou repetindo, com o olhar perdido. Que bonito era aquilo."
Rita


Rascunhos. Ainda falta, mas a mídia 2.0 puxou pelos olhos da ansiedade, mas tem o nariz do work in progress. Mas tem muita coisa já nas gavetas, bolsos, post-its espalhados pelo quarto, panfleto no meio de uma agenda do ano retrasado.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

blonde/ brunet

yasmin brunet terry luiza brunet terry

tarja-preta1

Para ele, elas tiram tudo, afinal é super na moda/ A musa real/ Uma hora a pornografia caseira viraria ferramenta estética/ Ficam se fazendo para os paparazzi e p/ Terry só falta abrir as perna, só porque ele tá com o Obama na capa do seu site/ O Terry, a Luíza e a Yasmin são tudo de bom/ Yasmin, deixa eu tirar uma foto tua?/ Chama-buscas: fotos sensuais, sem calcinha, nua, pelada/ A Luíza quer provar a todo momento que é mais gostosa que a filha/ o pessoal é porco, é foda, não respeita nada e não entende de arte/ fotografia é fotografia, fotografia usada na arte é arte, mas fotografia artística pode ser só fotografia também/



Apenas brincando de reações hipotéticas repercutíveis [em seguida teremos reações repercutidas verdadeiras]. E acho que eu podia ter uma seção notícias ultrapassadas, mas o tempo tem de ir e voltar mesmo.
Este tratamento realístico é interessante, põe todos no mesmo nível. Uma coisa bem hoje em dia (e de tempos atrás também).

[sic.]:


''



"Ta acontecendo o maior zum, zum,zum na net por causa dessa foto.
Dizem que a Yasmin sempre negou ter colocado silicone e agora da pra ver claramente que pos sim...
Mas o pior mesmo é a foto.
Feia.
Imoral...
Sei la, quer posar pelada posa, mas faz bonitinho...
Ta parecendo foto de adolescente trancada em quarto...
Péssima foto!
E olha que o fotografo é maravilhoso hein
(...) Cade a Luiza Brunet hein??."
[Jane]


"Na minha opinião, a mãe bate um bolão melhor que a filha, sem comparação."
[Blogadão]

"E não é por nada não, mas se considerarmos os 45 anos da mãe, ela está melhor que a filha, hein?! =P"



"Está explicado a crise matrimonial da luiza brunet. O marido dela teve um ataque, ora, onde já se viu, a essas alturas mostrar a xoxota acintosamente? Ele se mandou e bateu a porta…"
[Maria Luíza]


"exibe o corpo da propria filha ,por dinheiro,que mãe desnaturada ,gananciosa ,so pensa em fama e dinheiro. mas apesar de tudo num e que a filha e bem gostosinha."
[Sérgio]


"Achei um horror! Uma baranga! Que cabelo, seios e púbis mais cafonas! Prefiro morrer a ver esta cena novamente! Nojento!"
[Marquinhos]


"Vocês são tudo um bando de despeitadas! Devem ser tudo umas baranga recalcadas! Essa guria é muito bonita e tudo o que é bonito é pra se mostrar! Vão criar vergonha na cara e ir pra academia tentar dar um jeito nas banhas de vocês. Gordas barangas despeitadas!"
[Carlos dos Santos]

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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

involuntários [cnvrg^nc nº i]

Genio es personalidad con dos duros de talento Picasso


Talento é paciência sem fim Gustave Flaubert


Gênio não é mais do que uma grande aptidão para paciência Buffon


Precisei trabalhar muito. Qualquer pessoa que trabalhar como eu pode chegar onde cheguei Bach


Genius is one percent inspiration, ninety-nine percent perspiration Thomas Edison


Beethoven já é mais generoso com o talento, aumenta em ponto percentual (o que talvez se neutralize com a margem de erro):


O gênio é composto por 2% de talento e de 98% de perseverante aplicação Beethoven


Mas aí temos Glauber com uma idéia na cabeça sem a câmera na mão:


A arte não é só talento, mas sobretudo coragem Glauber Rocha



Quando vi o Tcheco na capa gaúcha da Placar senti uma atmosfera de melancolia, no Tcheco feliz, na camisa tricolor, em mim, de que perdêramos a chance não na afobação do Figueira, mas durante o 2º turno todo e aquela cereja estragada tiraavante gremio tricolor

ndo o gosto de todo o bolo.
Mas no fundo, e o fundo compreende silêncio, imaginava uma coisa assim para ser como sempre é. A Geral apóia o tempo inteiro, os corneteiros largam a toalha a cada resultado não cumprido, mas em silêncio todos tinham fé na vitória contra o Palmeiras.
Jean, a última hipótese, foi um herói, até com o sacrifício no final, de expulsão pelo bem maior. As estréias todas seguras. O Grêmio seguro. Segure-se, São Paulo FC.
Tcheco precisava apenas acertar o gol, não importava a força, nada. São Marcos, íntimo de Deus, não fez nada: tinha de ser assim, ordens do patrão.

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Involuntariamente (ou Sean Penn foi muito sutil) Into the Wild encontra-se com Grizzly Man. Primeiro pela relação romântica do homem com a natureza selvagem ter um epílogo de falência ante ela: o homem quer se inserir na natureza e é consumido por ela. A natureza selvagem não é para homens. Até pela impossibilidade de ser completamente selvagem – o homem é homem por dominar a tecnologia, sem ela torna-se uma impossibilidade; o homem é homem por estar num processo contínuo de afastamento da selvageria.
Sean Penn romantiza seu personagem real, Herzog o desmistifica.
E aí temos o involuntariamente (ou sutileza) do encontro. O registro que temos das duas personagens é autobiográfico (direto, em Grizzly Man, e servido como base para pesquisa, em Into the Wild).
O destaque dado à frase Happiness is only real when shared dá a este último filme um status de cumprir a missão de Supertramp, mas involuntariamente denuncia que a história contada para ser lida é bem diferente da apenas contada.
É – para além das questões de homem inserido na natureza pura – um pensar sobre a construção de uma auto-imagem [há alguns bons textos de Ana Maria Mauad sobre o assunto relativ
amente ao Brasil e à história de sua sociedade].

Werner Herzog não tocou praticamente em câmera alguma, pois usou o material do próprio Timothy Treadwell; já no filme de Sean Penn temos um capricho na produção, um virtuosismo na fotografia, sendo utilizada como linguagem em muitos bons momentos (destaco a imagem em que ele confunde-se à plantação, sendo que a única coisa que o identifica é o modo de se mover, como se o caminhar (usaria andar, mas pareceria incêndio) estivesse isolado (por isso incêndio: “andar isolado”), até sumir na natureza (plantação)). Mais que umas imagens bonitas, é a fotografia em prol da linguagem, o que já não é (ou nunca foi) mérito por si só, em Miss Sunshine (uma espécie de comédia independente americana pré-fabricada) há uma cena assim em que a família ao fundo fica pequena e que os membros da família permutam no primeiro plano (numa relação de espaço captado semelhante à cena em que Alex/Chris está no topo da montanha e seu amigo velho mais abaixo). Ou seja, este recurso já é domado pela indústria e pela indústria de fazer filme com cara de independente, de arte. Ou seja, o cinema é mais que a qualidade das partes.


Mas ainda assim tem outras utilidades que escapam a seus feitores e conhecedores e pode-se utilizar o filme para outra função que não apreciar cinema, e usar assim de toda a idéia (Thoreau, Rousseau, paz & amor, ecologia) embutida no filme, tal como o rosto do ator se utiliza do personagem ou às vezes o contrário (Gael Garcia Bernal colaborando com o quê pop de Guevara).



O exagero observado pode ser dosado por quem não exagerou (tipo calibrar o chute ou um pneu sem o pré-estabelecimento de pressão no painel digital dos postos de gasolina atuais).
O exagero é útil.

E há de se usar um filme que não se gostou para não contabilizar nenhum tempo perdido (ou um tempo que não mereça ser contabilizada para o caminho para a nossa morte).


Mas agora refiro-me a outro. Acabei não sei por que assistindo Em Pé de Guerra. Fa-lo-ia em pé de guerra, mas usei meu otimismo para ver alguma coisa, já que a tentativa de usá-lo para não chamar ruim um filme sem pensar a relatividade dos adjetivo



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s: nalguns casos a dureza funciona melhor que a auto-ajuda, que a motivação, a aceitação, pois todo sabichão percebeu que por trás das piadas de sempre o Stifler melhorou por causa do homônimo do original e seu rival mr. Woodcock e os que tiveram a vida mudada pelo seu livro estavam como sempre - blá blá blá e ha ha ha pejorativos.
E o principal: tentar determinadamente resolver um problema dá nalguma coisa, dá numa solução, que pode não ser a solução do problema original, mas será uma solução original.


Algo como aquele filme O Mistério da Libélula - parecia estar resolvido, mas ainda havia no que remexer.
Um problema resolvido compreende satisfação, não aceitação.
A noção de catarse, orgasmo, alívio, eureka e coisas do tipo é indubitável.
É algo – numa certa medida – abrupto (em relação ao antes).


DETERMINAÇÃO, DETERMINACIÓN, DETERMINATION

Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo para vencer é tentar mais uma vez Thomas Edison



Cézzane teve sempre muita insatisfação em relação ao seu trabalho. Mas passou a pensar no resultado de sua pintura e passou assim a pensá-la diferentemente: abriu a linguagem dela para que todos pudessem explorar; Oswald de Andrade tinha dificuldades de escrever em métrica e se encontrou (mais que isso assumiu a causa) plenamente no verso livre; Van Gogh pintava daquele jeito meio no instinto; Garrincha, segundo ele mesmo (e talvez tenhamos aqui outro exemplo de construção de auto-imagem) dizia que ia para linha de fundo porque era fácil, nem sabia que era uma boa jogada; para que aprender a tocar se dá para fazer som com três notas? E temos Ramones olhando olhos nos olhos dos Beatles, do Pink Floyd.
Todos eles (numa visão simplificada) determinaram-se e fizeram de sua forma (mesmo incompleta, suja, nonsense, insuficiente) uma fôrma.
Há umas confusões na hora da direção tomada, mas talento nenhum é voluntário. Trabalho é outra coisa, neste sim se pensa. E assim que às vezes da nossa falta se faz um estilo.

E aí temos a estética desse ex-rapaz abaixo:



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As coisas viram cult. Eram nada demais, mas tomam, fora de seu contexto (o problema original, solução original) outra dimensão.
Como este movimento já enfadonho de trash voluntário caseiro.
O visual de Carlos Zéfiro/ Alcides Aguiar Caminha é atual. Foi até usado como capa para a Marisa Monte. O tosco com letras toscas hoje é buscado intencionalmente por designers (vide MTV) e realmente é um belo elemento para releituras. Carlos é mais uma vítima do retrô e evidentemente não falta quem já não economiza a palavra gênio.

Em sua obra desfilam termos da mais alta qualidade bagaceira, como grelhinho, racha, pirosca, numa atmosfera de vagabundas adormecidas em mulheres castas, à Nélson Rodrigues e à A Vida como Ela é no Fantástico, no qual a mulher é vitimada pelo próprio desejo, e daí se tem um universo de chifres, incestos e todas estas coisas proibidas que nos excitam tanto (porque as personagens são sempre objetos sexuais e isso não sabe de moral nenhuma, sabe-se somente de conceitos que os isolando os fortalecem).


As personagens às vezes mudam de rosto de uma página para outra e às vezes não estão bem de acordo com a situação. Muito provavelmente (não pesquisei a respeito) deve haver decalque de quadrinhos da época, como um advogado que parece clark kent, algumas marylins e posições de prazer com rostos de peças publicitárias.


E no meio da bagaçada toda rola (termo este usado com outra conotação por Carlos) uma palavra de amor:



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O hentai brasileiro honra antropofagias e é bem brasileiro mesmo, malandro, vagabundo, mal-feito.



Se eu tivesse 13 anos isso me seria muito útil. Mais eficaz que coisas produzidíssimas como as Pegadoras que se utilizam de moças reais. Porque no conjunto de suas insuficiências, exageros, licenças poéticas, anonimato, Carlos consegue uma coisa que a libido gosta bastante: promiscuidade. Porque o Milo Manara é harmonioso demais. Zéfiro põe as coisas como os meninos imaginam. É preciso ser mais sujo, mais exagerado, mais podrão.
O exagero às vezes é útil.

E, afinal, sempre se tem 13 anos embutidos nos outros mais que a gente põe na idade quando preenche um formulário.


[Pequeno update em 14/nov: mais um belo exemplo de talento involuntário para comédia e/ ou vítimas do retrô (ou de como este pessoal sem querer cria uma estética e humor originais), leia-se festas balonê e shows do Sérgio Mallandro lotados, enfim, vide alguns clipes do Fantástico resgatados por A. Inagaki] Quando tiver algum material para voltar, volto aqui e faço uma atualização linkando, para o caso de quem parar aqui buscando “carlos zefiro” ter na imagem acima um link para um bom site com seus catecismos e uma utilização minha para eles. Nada demais, uma coisa que até Rappin’Hood fez com Disparada do Vandré, que até o Gabriel (, o) Pensador fez com aquele disco que tinha aquela bela música Cachimbo da Paz (música do meu verão 98 (ou 99)), para citar tão somente os que não impressionam ninguém, pois a colagem (seu conceito, em verdade) é exaustivamente utilizada desde o cubismo e olhe lá.



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Aprofundar-me-ei mais além (porque no futuro e mais epistemologicamente – ou outro advérbio mais bem cabível) também nos textos de cinema e sobre o talento. Eles estão na cabeça, mas é muita coisa para escrever. Eu tenho um problema sério – que talvez tenha de canalizar para outras maneiras de expressão, como a música – de não terminar algo por sempre querer acrescentar algo. Então, como dizem tantas quotes, abandona-se. Por ora, isso.


E valho-me de novo e novamente da utilidade não-cinema de um filme:


Rather than love, than money, than fame, give me truth Thoreau


Num ponto de vista de relações humanas, a sinceridade pode ser cruel como a natureza, mas no fim é do que precisaremos e talvez nossa única saída.



Se eu tivesse 13 anos este vídeo teria grande utilidade.
Spears tem uma maneira bastante clara de ser sensual da cintura para baixo.
Eu valorizo muito as panturrilhas delicadas, mas um exagero às vezes é útil.


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Quem caiu aqui na busca não se preocupe, todas as fotos dão no mesmo vídeo, aliás, minha divulgação será importantíssima, posto que até a 1h21 de ontem (já hoje, no caso) ele havia sido assistido apenas (dispenso aspas, vós entendereis tratar-se de ironia em breve com o número a ser exibido agora) 11151269 de vezes (Ctrl C Ctrl V direto do TuTube para a precisão da estatística).



Eles não deixam to embed, mas no wordpress basta pôr [youtube=http//www.youtube.com/exemplo].
Então embeba-se dela:


Ouça no volume mínimo.
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=gZSLIq6YiRY]







Se tivesse uma parede na linha certamente a bola bateria nela. Porém é bom lembrar diretamente do germe do futebol brasileiro a pelada, o bater uma bola, o futebolzinho, daquele argumento que todo mundo usa quando a bola sai, mas a jogada é bonita, ou o time inteiro quando perde a partida: a bola tem de sair inteira. E tem mesmo. Então se a parede fosse no lugar exato onde a bola encostaria já estando fora da linha toda, acho que ela conseguiria passar bem rente à parede.


Pensava eu tratar-se de um escanteio, jurava que era, mas a bola foi lançada antes da linha do pênalti. "Só com elástico, Arnaldo". É fisicamente impossível não digo, mas que é difícil é. Na sabedoria popular revelada pelos comentário, esta dádiva de hoje em dia, um rapaz chamado flyingvkusanagi falou em vento, outros defendem Galvão, outros comparam com gol olímpico... com isto concluo que Galvão estaria apenas vagamente errado, ou galvaobuenicamente errado, que é desprezar a hipótese de erro e achar-se certo em absoluto.


Galvão, involuntariamente, junto com o casal-âncora Sandra Anemberg e Evaristo Costa, é uma das grandes comédias da televisão brasileira. E para ser imitado, para ser visto no original mesmo. Não é um Sílvio Luiz, que sabe o que faz e que, reservada a contrastante proporção (que talvez já está implícita e contida na medida entre um narrador e um jogador) o garrincha dos narradores, com coisas como "tá todo mundo segurando o tchan".



Quanto à afirmação física de Galvão, parece-me que ela se baseia quiçá na concepção de uma gravidade material/ visual de Einstein (o exemplo do sol num colchão e os planetas se aproximando a ele através da curva), ou na física quântica, ou do livro “o Segredo” (o jogador queria tanto a bola que ela voltou).
Mas o tira-teima procura, procura...


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Para quem ficou com dúvidas, aprecie o humor de seus colegas da Globo (e o pessoal que ficou no lugar do Roberto Marinho ainda paga o Casseta & Planeta):














O jornal Hoje já é comédia involuntária ao atender o aposentado sério, o pessoal que almoça em casa (como eu) e a dona de casa ao mesmo tempo, mais ou menos assim:







quarta-feira, 5 de novembro de 2008

obama lá

Como disse no Twitter (ou twittei), hoje um Lindemberg filho de Richthofen poderia atirar uma Isabella Nardoni pela janela que não teria vez no JN nem noutro lugar: só dá Obama.
O Sarney falou que é uma consagração da democracia (ou algo assim). Muita gente falou isso, mas não bastasse falar, ainda brilharam os olhos.
Agora eu penso nesta coisa brasileira de olhar assim (um "assim" fã) para os E.U.A..
Há seis anos atrás um torneiro mecânico que se formou no movimento grevista operário tornou-se presidente do Brasil.
Claro que eu entendo a euforia geral em volta do Obama (e a imprensa já faz seu trabalho para amplificar isso), e eu mesmo torci para ele, mas, em termos de consagração de democracia, o nosso four-fingers já é o bastante. Ou seja, piadas e piadas, e nada de olhos brilhando.
O Brasil é uma harpia que acha que ser águia é muito melhor.

Para não perder o costume, quem quiser assistir o vídeo que fiz sobre democracia no viés do número 8 (!) (está também uns posts abaixo) vide aqui.


Lembra quando diziam o ZAZ mudou e agora virou Terra? Pois bem, este post era uma mensagem no Twitter e agora (não hoje, mas somente atualizei hoje) virou texto no Amálgama.

sábado, 1 de novembro de 2008

De 0 a 9 são 10 os números de 1 algarismo.



0 + 9 = 9; 9 + 10 = 19; 19 + 1 = 20.



De 0 a 20 são 21 os algarismo. Mas apenas 10 os de 1 algarismo. Os de 2 algarismo são 11, portanto 10 + 1.


Os números de três algarismos são 0 se for de 0 a 20. De 0 a 99 o mesmo. Mas de 0 a 100 temos o 100. Que é, por sua vez, 99 + 1, mas nem todo número - e eu diria a maioria deles, para piorar - de 2 algarismos mais 1 outro de 1 algarismo dá um de 3 algarismos.



As palavras representam, mas os números também não são exatamente santos.

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