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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

apolíneo / dionisíaco | panaca / terrorista

Chega, em plena primavera alta, o horário de verão, repletando de lazer nossas rotinas semanais; é o horário novo e com ele novamente a hora de se despedir da tradicional pelagem de inverno, composta pelo corte estilo imigrante na razão de espessura bigode > barba, de estrutura clássica, pré-hipster, com ornamentação espiral das sedas supra lábio superior; ano que vem, com a época das chuvas e dos ventos, retorna-se ao visual mais favorável à proteção da pele. 

Não há saídas: com a barba é talibã; sem ela, aquela cara de panaca.

A novidade deste ano é que o gel Bozano que tomei de empréstimo do Mestre dos Magos exala uma fragrância de Chevette Hatch, o que me leva numa viagem pelo tempo aos 80’s e dá um tom de expectativa, já típico do verão vindouro, anunciado pelo seu horário especial. 
Ou talvez no índice de sensações eu tenha tagueado improvisadamente o banco recém saído da fábrica da Chevrolet, e me precipitado na interpretação do odor, alocando-o forçadamente numa fôrma na qual coincidem apenas algumas notas sintéticas de conservantes. Se bem que que novidade desnecessária, nada que ver; mas até ano que vem, bigode e barba, e bem-vindas de volta (após meses) lâminas, espumas, bagunça na pia e todos os envolvidos. Let's be imberbe! 

#theButhcer #Luigi #VdeVingança #Osama #Dom #DoutroEzequiel #séculoXIX #Borat



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

30


Há 30 anos e 1 dia atrás eu nasci. 30, a soma de Pelé, Messi e Maradonna. Ou a soma de Cruyff, Garrincha e o Romário (sacrificando sua 11 por uma 9 de sua posição pela perfeita combinação). Ou 3 Pelés, pronto.
30: se cada ano vivido fosse um ponto na tabela da série A do campeonato brasileiro de futebol, neste exato momento estaria à frente do Coritiba, Sport, Palmeiras, Figueirense e Atlético Goianense, salvo da zona de rebaixamento. E válido lembrar que, ao menos no filme de Richard Donner, foi a idade de Superman começar a trabalhar (como super-herói). 

Até ontem não tinha (ou não era, se fosse em inglês), 30 anos, agora (os) tenho. 
Ou seja, se pegássemos um transferidor (aquela régua circular escalonada em 360 graus), cada grau seria um mês vivido (alguns, acentuados, vívidos). Cada risquinho daqueles seria aquele prazo de 30 dias que nós esperamos para receber certos documentos ou (aí mais ou menos) certas manifestações cíclicas da natureza. 
Devido aos 30, ouvi desde a óbvia associação a Joãosinho Trinta (inclusive por mim motivada) até os conselhos alarmistas (ainda que leves e gentis) quanto à velhice chegando. Garanto, no entanto, que permanecerei o mesmo ABOBADO de sempre, aliás, como nunca. 



Aproveito o espaço aqui cedido por mim mesmo para agradecer a todas as felicitações e boas coisas desejadas para mim. Embora não me importe com os esquecimentos (afinal não é nada demais), as explicitações mesmo singelas ou por vezes sistemáticas dos que lembram sempre me alegram: até porque eu acredito em seus teores. Não raro minhas respostas às felicitações são maiores do que as próprias felicitações (o comentário maior do que a mensagem no mural), disparando um discurso que era mais apropriado ser recebido, e que não o é pela sufocante réplica irregularmente por mim emitida. Talvez sinal de insegurança, ou de generosidade, ou de carência, ou de desprendimento, ou de narcisismo, ou de humildade, ou de nada (provavelmente). 
E ressonou hoje na sensação de decolagem, sintetizadora de nostalgia e expectativa que naturalmente perfuma a atmosfera de mudança pessoal de década, reforçada pelos acontecimentos pessoais, a descoberta de que a deocolônia que exclusivamente uso desde os 15 anos (cujo cheiro me lembra “hoje tive coragem e falei com ela” por fatos da época) saiu de linha e não será mais fabricada. Primeiro a reforma no salão, depois os 30, outras coisas no meio, e agora isso. “Du mußt dein Leben ändern”.

Por fim, O link seguinte é de meu perfil no meu site, cunhado lá em 2007, e que se baseia neste evento digamos "bem importante" que é o nascimento: 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

#chupaKALIL

As regras de etiqueta são como técnicas de dança: servem quando deixam a coisa regida mais bonita, mais eficiente.

Excetuando isso, cabe lembrar que uma tradição não raro é a sacralização de algo de origem casual, e, no caso da etiqueta, geralmente algum hábito inglês obsoleto que pode (claro que pode! Como proibir? Quem não deixaria, multaria?) ser subvertido por uma nova regra pessoal, de lógica estética ou comportamental que a valide.

Se souber ou sentir por que, levante-se contra a ovelhalização do gosto e vista-se.

Daqui a mil anos é provável que as regras mudem, e talvez um Homo sapiens do ano 3000 veja, diretamente de seu dispositivo visual multimídia (algo como uma nano smart TV) acoplado à retina, uma imagem sua de terno branco e gravata dourada, ou mesmo usando uma prática pochete, e fique do seu lado e não do da Glória Kalil.
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