Há 30 anos e 1 dia atrás eu nasci. 30, a soma de Pelé, Messi e Maradonna. Ou a soma de Cruyff, Garrincha e o Romário (sacrificando sua 11 por uma 9 de sua posição pela perfeita combinação). Ou 3 Pelés, pronto.
30: se cada ano vivido fosse um ponto na tabela da série A do campeonato brasileiro de futebol, neste exato momento estaria à frente do Coritiba, Sport, Palmeiras, Figueirense e Atlético Goianense, salvo da zona de rebaixamento. E válido lembrar que, ao menos no filme de Richard Donner, foi a idade de Superman começar a trabalhar (como super-herói).
Até ontem não tinha (ou não era, se fosse em inglês), 30 anos, agora (os) tenho.
Ou seja, se pegássemos um transferidor (aquela régua circular escalonada em 360 graus), cada grau seria um mês vivido (alguns, acentuados, vívidos). Cada risquinho daqueles seria aquele prazo de 30 dias que nós esperamos para receber certos documentos ou (aí mais ou menos) certas manifestações cíclicas da natureza.
Devido aos 30, ouvi desde a óbvia associação a Joãosinho Trinta (inclusive por mim motivada) até os conselhos alarmistas (ainda que leves e gentis) quanto à velhice chegando. Garanto, no entanto, que permanecerei o mesmo ABOBADO de sempre, aliás, como nunca.
Aproveito o espaço aqui cedido por mim mesmo para agradecer a todas as felicitações e boas coisas desejadas para mim. Embora não me importe com os esquecimentos (afinal não é nada demais), as explicitações mesmo singelas ou por vezes sistemáticas dos que lembram sempre me alegram: até porque eu acredito em seus teores. Não raro minhas respostas às felicitações são maiores do que as próprias felicitações (o comentário maior do que a mensagem no mural), disparando um discurso que era mais apropriado ser recebido, e que não o é pela sufocante réplica irregularmente por mim emitida. Talvez sinal de insegurança, ou de generosidade, ou de carência, ou de desprendimento, ou de narcisismo, ou de humildade, ou de nada (provavelmente).
E ressonou hoje na sensação de decolagem, sintetizadora de nostalgia e expectativa que naturalmente perfuma a atmosfera de mudança pessoal de década, reforçada pelos acontecimentos pessoais, a descoberta de que a deocolônia que exclusivamente uso desde os 15 anos (cujo cheiro me lembra “hoje tive coragem e falei com ela” por fatos da época) saiu de linha e não será mais fabricada. Primeiro a reforma no salão, depois os 30, outras coisas no meio, e agora isso. “Du mußt dein Leben ändern”.
Por fim, O link seguinte é de meu perfil no meu site, cunhado lá em 2007, e que se baseia neste evento digamos "bem importante" que é o nascimento:
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