As regras de etiqueta são como técnicas de dança: servem quando deixam a coisa regida mais bonita, mais eficiente.
Excetuando isso, cabe lembrar que uma tradição não raro é a sacralização de algo de origem casual, e, no caso da etiqueta, geralmente algum hábito inglês obsoleto que pode (claro que pode! Como proibir? Quem não deixaria, multaria?) ser subvertido por uma nova regra pessoal, de lógica estética ou comportamental que a valide.
Se souber ou sentir por que, levante-se contra a ovelhalização do gosto e vista-se.
Daqui a mil anos é provável que as regras mudem, e talvez um Homo sapiens do ano 3000 veja, diretamente de seu dispositivo visual multimídia (algo como uma nano smart TV) acoplado à retina, uma imagem sua de terno branco e gravata dourada, ou mesmo usando uma prática pochete, e fique do seu lado e não do da Glória Kalil.
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