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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

livrar-se das asas

Eu podia pesquisar na www, mas eu também podia estar roubando, então a fim de não perder a essência, chamo bicho este aí que pode ser um cupim e acho que é um cupim. Enfim, um ser tentando se livrar das asas, com tanta gente querendo voar.

Amigo, fico feliz que conseguiste fugir das asas, mas se eu te abraçasse eu te mataria.


Hoje é terça, e quando eu sair da repartição eu direi até segunda. E neste meio tempo o ano vira. Felicitações e resoluções são grátis. Então quem as quiser pegar, fique à vontade. Um bJoão e/ ou um Grando abraço a todos que não mataria se abraçasse.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

vide a respectiva retrospectiva 2008

Embora a preguiça, estava quase a escrever um artigo resumão do ano, mas percebi pensando que pensando se percebe, ok, sem palavras inúteis: ao longo do ou durante o ano eu falei sobre estes assuntos que tomaram os jornais, as tevês em nossos lares e nossas reclamações de não se fala em outra coisa, assim sendo, crio aqui um pequeno índice não do que foi notícia em 2008, mas do que foi notícia e foi comentado aqui:


Nardoni’s defenestrações, Josef Fritzl pai dos próprios netos, as olimpíadasObama, os aniversário em 2008, Ingrid Betancourt e Fluminense, Lei seca, Marcelo Silva, A Favorita, reforma ortográfica, irmã DorothyBBB, PQP, VMB, LHC, CQC, SC e a enchente, o incêndio na fábrica de fertilizantes Yara, Habacuc e o assassinato do cão por causa da arte, Eloá e Lindemberg, o aniversário de 1 ano deste site e fique à vontade para ver o resto também, podendo inclusive usar as categorias.


Se não nos vermos antes do reveillon (mas acho que passo por aqui ainda), próspero ano novo e saúde caso alguém espirre e eu não esteja por perto (piada antiga).

sábado, 27 de dezembro de 2008

texto sem revisão

Um post autêntico este que virá. POrque aquela coisa meio desabafo, aquela coisa meio pôr para fora sem que isso gere alguam relevância ou simplesmente que não tenha relevância alguma, mas que alguèm por sua conta e risco leia. COmeço agora isso, mas em verdade o fiz no carro, donde estava para cá, e veio palavra por palavra e se bobear até a fonte que usaria, que no caminho calhou-me ser fonte alguma, para reforçar o tom desabafo disso e incrível como a gente (nós, que seja) se trai nesta questão do que é natural e cada vez mais o limiar é o maior lugar, as coisas são tão próximas, porque talvez exista "a coisa", como se fosse um segundo, um momento, sei lá, e tudo que for será uma coisa por um momento, sendo tudo coisas, ou seja, tudo é a mesma coisa porque qualquer coisa é uma coisa. Na palavra coisa é que tudo se encontra, ou na palavra tudo todas as coisas se encontram, inlcusive o tudo.
A verdade é que é uma loucura isso de a última coisa escrita ser a primeira num blog, afinal no blog efetivamente os últimos serão os primeiros e os primeiros foram os últimos o que é justamente o contrário de um livro, já que o último capítulo lido é o mais recente na nossa cabeça, mas já lemos todos os anteriores, já no blog a gente conhece o blog de alguém e vai lendo ao contrário, por isso não pode se importar com a ordem e haverá apenas uma ordem espontânea que mesmo não espontâneo denunciara alguma coisa, nem que seja isso mesmo (isso, no caso, seria a falta de espontaneidade).
Mas a questão não poderia deixar de ser o ano que acaba quarta (mas que já acabou hoje no Zorra Total e no Altas Horas (vide vós que não saí este sábado, tampouco preocupei-me em pegar uma fita, mas não digo que não fiz nada pois estava bom fiquei com preguiça de explicar) e mandei essa piada lá na minha irmã (na casa dela, uma metonímia talvez, se não errei) enfim) dizendo após o 10-9-8-7-6-5-4-3-2-1 do Zorra Total que "então é hoje? E a gente nem combinou nada!" na hora ficou tri engraçado, mas entretanto contudo enfim como vocÊs sabem eu vinha pensando (em verdade como eu sei, porque eu tenho talvez mais de 300 páginas escritas de regras pessoais motivações anotações filosóficas puras metas resoluções que me ocorreu agora (agora há pouco, para falar a verdade) eu as teria de trasncrever todas para deixar este texto (post, enfim) tornar-se relevante no sentido de dividir minhas descobertas (o que seria uma espécie, ou ao menos gÊnero, de conselho) então não é o caso, mas falando em caso o caso é que as minhas resoluões são muito parecidas desde 2001 e praticamente as mesmas desde 2004, quando minha vida mudou muito por causa da beleza - e desde 2001 por causa da beleza também, mas sempre por causa da beleza) e, na boa, agora fiquei com preguiça de desenvolver tudo isso, mas envolvia algumas frases e/ ou metáforas de efeito, tais quais/ como precisamos responder para que perguntem depois e uma outra muito mais sofisticada e óbvia na mesma medida, que havia usado para com minha irmã na minha irmã (metonímia nesta última palavra irmã) que era assim a justiça é cega e portanto precisa de provas, mas a rigor todas as outras coisas são cegas também e precisam de prova também: melhor falado, para quem sabe eu pôr no twitter: a justiça precisa de provas por ser cega, e todo o resto também, mas como não é uma música nem um poema eu não encaixarei em espaço algum e fica por isso mesmo - então eu quero que 2009 seja mais divertido, eu dei um exemplo de uma bola vermelho no qual num determinado contexto a bola vermelha seria a alegoria e/ ou representação visual do que nos incomoda e a bola vermelha ou vai para cima (pelo desprezo) ou volta para (pelo protesto, ou algo semelhtante, em verdade pela ação, pela atitude) ou ficava na gente, através do rancor ou da reclamação - do tipo "eu poderia fazer melhor" ou "se eu quiser eu faço o que eu quero aqui", ou seja, palavras inúteis, e me ocorreu de passar a usar as palavras só quando elas atingirem um status de ação (serem tão úteis quanto um soco) ou quando forem para me aliviar (ou os dois casos se é que no fundo - ou na superfície - eles não são o mesmo (caso R$ 10 que são). Mas me ocorreu que um quadrinho (uma história em quadrinhos, metonímia novamente talvez) cumpriria esta função de modo mais popular, eficaz, poético e divertido para mim - e menos preguiçoso, o que talvez seja um mérito por não ser um pecado capital (que é a primeira lição de auto ajuda da história e de religioso no sentido pejorativo não tem nada), enfim, de ser mais ativo, no sentido de praticar, realizar, pois eu curto mesmo a ação - então se for palavra, tem de ser palavra em forma de ação, pois talvez o resto seja uma filosofia mais competente - tudo o que eu queria falar sobre o nojo que tenho de como as pessoas analisam com bons olhos precocidade está nas tiras do Calvin - funk é tão bom quanto Joyce, pode crer, cada um no seu quadrado mas é muito foda tudo isso - um palavrão para não dizer várias palavras
Então assim ó eu vou comprar (comprarei, enfim) um violão, voltarei (vou voltar, enfim) a lutar (como prática esportiva mesmo, pois estive sempre lutando de certa forma - e se
usarmos "de certa forma" podemos sempre ter feito ou não feito qualquer coisa)
em verdade eu tinha uma série de mas por agora paro. O que faltar prometo trazer de volta se for relevante, talvez num estado mais organizado.
Mas o que fica, e isso não deixo para amanhã, mas somente para o ano que vem, é que:

TRATAR DIFERENTEMENTE "NÃO QUERO", "NÃO POSSO" E "NÃO CONSIGO" ATÉ TORNÁ-LOS OS TRÊS O MESMO.


OU TRANSFORMAR "EU SOU", "EU FAÇO", "EU POSSO", "EU QUERO", "EU ACHO DO CARALHO" ETC NA MESMA COISA.



segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

x: vezes em vez de versus

Talvez isso seja uma memória do que de positivo os comercialíssimos quadrinhos norte-americanos que se usam da trama para vender mais (notem que não pus vírgula antes do que, especificando-os portanto), do tipo Marvel vs. DC (e aí sim o “comercialíssimo” da coisa, a série Amálgama que inventaram para vender gibis, misturando de modo bizarro Batman e Wolverine) me deixaram subliminarmente, ou simplesmente a constatação óbvia do que vem acontecendo no popular “hoje em dia” ou de seu sinônimo mais seguro num nível de debate “pós-moderno”, ou ainda (para que não faltem “ou”) alguma filosofia já velha e sabida que me escape ou (mais provável se for o caso de ignorá-la, por confiar mais em minha preguiça que em minha falta de memória) falte. Ou porque eu fui maloqueiro e nerd ao mesmo tempo durante minha vida colegial e eu não estava sozinho.
Enfim:

X = VEZES EM VEZ DE VERSUS


Mais um texto na minha coluna no OPS estendendo (mas evidentemente não o suficiente) este assunto a partir desta frase por mim cunhada (ou por mim, cunhada, se falasse com a irmã de minha esposa ou esposa de meu irmão, se tivesse irmão e ou esposa, embora os tenha de certas maneiras) em meados de 2006, quando escrevia meu livro ainda não publicado.


Deixem de conferir (tipo aqueles anúncios “não leia”, que já foram geniais).



Ensejando a atmosfera editorial, final de ano para mim é época de comer doce e tomar refri sem cuidado algum, bem como champanha, ceva, pernil, pizza de mm’s, gordura saturada, dormir sempre que possível, praticar somente os exercícios divertidos (geralmente esportes), deixar tudo para o ano que vem, assistir novela, além dos clássicos/ clichês inerentes à época.
Portanto, um HO, HO, HO extra, pois embora haja muitas idéias pendentes de prática (ou ainda a maioria delas) esta não é uma época para muitas novidades. Se todos forem como eu, devem estar meio desligados – embora eu tenha esta sensação num campo ideal, já que dia 25 acabo por (às vezes) fazer muitas coisas que faria normalmente num domingo ou feriado.

Aliás, como não descobri ainda como inserir aquele plug-in/ widgjet posts semelhantes, se alguém quiser pensar mais sobre o vs., não leia isto.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

the book which was on the table is in your head now

Peguei um Meme meio antigo (mas antigo não existe) através de Língua Minha>Razbliuto (belíssima palavra, perguntem ao Daniel o significado)>Ju Dacoregio.
Meme é uma dessas coisas orkutianas e divertidíssimas, do tipo responder questionário das meninas em cadernos na infância, ainda que isso fosse realmente mais destinado às meninas.
Enfim, eis o Meme. Deixo claro que, ao menos para mim, considerei a regra de que revistas e outras coisas estão fora da brincadeira, senão tudo mudaria muito, especialmente na adolescência e antes e depois dela.


1. Livro/Autor(a) que marcou sua infância:

não é deste tipo de livro talvez que falamos, mas foi a enciclopédia Conhecer. Fascinante, a palavra descoberta cai muito bem. Eu lembro que eu pensava que o Victor Civita havia escrito toda ela e portanto o admirava muito. Na 2ª série eu me tornei quase uma Lisa Simpson por causa da enciclopédia: do tipo falar no tamanho das sequóias e hábitos alimentares de felinos (especialmente) para crianças de 8 anos de idade. E os atlas. Decorei quase todos os mapas continentais do mundo à mão livre de tanto desenhá-los. Outra coisa que marcou minha infância foi uma história infantil (sério?) que contava do encontro de um gato doméstico com um selvagem, mas acho que o que me impressionara mais foram as ilustrações.



2. Livro/Autor(a) que marcou sua adolescência:

na minha pré-adolescência: “Descanse em paz, meu amor”, do Pedro Bandeira, lido na 7ª série, através de uma parte que ao descrever uma mulher formosa (momento de grande erotismo para mim) elucidou em mim a idéia de que uma descrição pode ser mais poderosa que uma imagem, algo parecido com o que aprendi lendo sobre Garrincha e depois assistindo vídeos em que ele aparece. E com o poder da descrição aprendi o poder da palavra ou, mais que isso, da rarefação (e conseqüente velocidade, transparência, maleabilidade etc. do campo intelectual). Em minha adolescência Estorvo, do Chico Buarque, marcou-me quase pelo mesmo motivo, por me fazer prestar mais atenção às palavras do que às imagens geradas por elas. E finalmente o conto Boi Velho, do João Simões Lopes Neto, aí devido a uma imagem, que cá ficou em minha cabeça como um sinônimo de tristeza e beleza da tristeza.



3. Autor(a) que mais admira:

em princípio: Campos de Carvalho, Ranier Maria Rilke, e.e.cummings, João Cabral de Melo Neto, Vinícius de Moraes, Décio Pignatari, Augusto e Haroldo de Campos.



4. Autor(a) contemporâneo:

ainda em princípio: Michel Melamed, Arnaldo Antunes, Viviane Mosé.



5. Leu e não gostou:

Mastigando Humanos, de Santiago Nazarian. O blog dele é acima da média em termos de inventividade, ele pode ser um cara legal, inteligente e até talentoso, mas não podemos sorrir tão facilmente, não em literatura: o livro achei bobo, bobo. E há uma sutil diferença entre verborragias que beiram insanidade, sutileza que difere um violino irritante de uma Quatro Estações direto no teu corpo inteiro e que difere o trabalho do Campos de Carvalho antes citado deste projeto aí.



6. Lê e relê:

basicamente os favoritos. E poesia, pois a poesia acontece na hora que se lê, é como comer um chocolate.



7. Manias:

tal qual o Daniel Lopes, também cheiro os livros. Aliás, não existe cheiro de livro que seja ruim, aliás, papel algum tem cheiro ruim. Das folhas amareladas dos sebos aos folders de novidades imobiliárias, todos têm cheiros lindos e me lembram muitas coisas. Outra mania que tenho é a de jamais me livrar de um livro, pode ser didático da 4ª série, pode ser um lixo, qualquer coisa, não consigo tocar fora tampouco doar.


Às vezes me acomete ser qual uma Bruna Surfistinha, que dizem ter mais livros escritos do que lidos, devido ao exagero com que me estendo às vezes em determinadas matérias e ao meu gosto mais por escrever por que ler. Mas ainda assim talvez seja um sintoma falso, pois no fundo gosto e muitíssimo de ler, e se escrevo pode ser quase uma homenagem à leitura. Mas tenho de ler muito ainda. Assim ensejo passar este meme à Laura , à Ruiva, ao Coelho e à Janaína (olha eu brincando de blogueiro e escrevendo só o primeiro nome das pessoas além de espalhar vários links num texto), que muito provavelmente leram muito mais que eu e os quais tenho certeza adoraram participar de tal brincadeira, inclusive estendendo-a a seus amigos-membros (no caso dos três últimos) da comunidade Verso & Prosa, a qual nos proporciona compartilhar de coisas em suas seções destinadas à discussão, por exemplo. Tanto melhor.


book-on-the-table


 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

ser favorito

Uma nuvem. Se pequena, nuvenzita.
Um barco, se pequeno, barquito.
Se for por pouco, e o pouco o for por pouco, um pouquito.
Uns favores da natureza:
existir tigres, existir plátanos, existir coisas sapientes, existir etc.
Mas um num pequeno pedaço – pedacito, portanto –
é que o é por o ser.
O caso, então, é ser um pequeno favor,
ser favorito.

 

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

alguam caixa alta

A courier new é uma das poucas letras que não parece estar gritando enquanto caps lock. Veja você mesmo:


ESCREVE ALGUMA COISA COM COURIER NEW EM MAIÚSCULAS



Isso que é elegância.
Vide vós por exemplo a grosseria da Arial:

ESCREVE ALGUAM COISA EM ARIAL MAIÚSCULA


Ou da tradicional Times New Roman:


ESCREVE ALGUAM COISA COM TIMES NEW ROMAN EM MAIÚSCULAS


Aliás, a Times New Roman fica se achando Latim quando assim caixa alta.


Aliás, eu escrevi alguam em vez de alguma e colei nalguns exemplos.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

quase T1000

Eu me reporto muitas vezes ao meu post nº2: 1º post, em especial à parte da euforia que não é bem euforia, mas sob a qual seria possível comer chocolate no almoço sem sair prejudicado por isso. Há dias nos quais eu tenho a sensação de ser feito de espírito, somente de espírito, de que se se está feliz nada mais poderia nos derrubar. Nem uma bala nos cornos. Porque o peso do chumbo do tiro não seria páreo para a leveza do vazio ou ao menos rarefação de ter se expressado, de ter feito o que tinha de ser feito. Em sexta-feira tchau vira bom final de semana. Bom final de semana. Feliz ano novo, Páscoa, natal e carnaval. Kit Kat p/ o jantar.

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<courage>♥</courage> <coragem>♥</coragem>

sexta feira 13º

Hoje recebi o 13°. O 12º já era, e os outros 11 também.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

[OPS!] monalisa vs. sistina

monalisa



Ops, esqueci de dizer que estreei como colunista no OPS!
Faço agora parte como colaborador d'O Pensador Selvagem, este belo projeto idealizado e organizado pelo múltiplo Rafael Reinher, projeto que além de produzir conteúdo interessante ainda conta com blogs criativos e inteligentes tais como o Ágora com Dazibao no Meio e o do Guga Alayon, além de tantos outros.
Em breve, farei daqui um link decente para meu perfil lá.
Meu texto de estréia, na coluna que se chama Cultura saturada, é o Monalisa vs. Sistina, de cujo recortei o trecho seguinte:

"Um duelo entre Monalisa e os senhores e senhoras atléticos da Capela Sistina não seria uma covardia: se eles têm força física, são gigantescos (o Adão teria quase três metros se se levantasse daquela colina, sem falar nas sibilas e profetas) e têm no time ninguém (ou melhor, Ninguém) menos que o criador do universo, a Gioconda revela em seu sorriso esfumaçado alguma ironia, alguma arrogância, alguma prepotência de quem tem um poder misterioso, de quem nem parece humano, de quem mesmo tendo um cenário medieval e místico como as coisas medievais eram às costas, olha para frente, para o futuro, e olha para onde você for."

calamidade - SC

A situação do leste de Santa Catarina nos deixa constrangido em falar em outra coisa.
Tudo parece bobagem, supérfluo, inútil etc. ao se aproximar da falta de saúde, da falta da paz: das tragédias em geral.

Duvido que Deus não tenha consciência disso, está em todos os telejornais, mas assim mesmo as pessoas pedem, oram por quem nem conhecem. E mais uma vez vemos o potencial solidário de ser ser humano, especialmente com a tão necessária ajuda material. Isso é muito bonito.



O bom seria termos esta consciência de maneira contínua. O mundo está sempre em estado de calamidade, a tragédia sempre se reparte por aí.
Sempre alguém precisa de comida, de um armário, de um agasalho. Do lado da nossa casa. Então espero que o exagero de desgraça em SC funcione como funcionam os desfiles de moda, que ao mostrar exageros nos dão tendências do que fazer no cotidiano. Ontem vi que passou Todo Poderoso na Globo durante a tarde, e a mensagem moralizante do filme somada à campanha do Fantástico deve ter deixado muitos brasileiros com o coração repleto de solidariedade (que é uma das coisas que mais repleta o coração). Espero que isso não se encerre em um depósito e perdure como atitude ante o mundo, mesmo que em pequeníssimas coisas.

Se o mundo está sempre em calamidade, segundo eu mesmo, não nos podemos constranger em falar do resto. O belo é tão útil quanto o útil [...], disse, segundo o Wikiquote, Victor Hugo. O que me permite dizer que acho bonito Mallu e o Camelo juntos em tempos de tragédia catarinense. Parece amor imaterial se materializando. De tudo aquilo de intelectual, sentimental e estas coisas às quais convém chamar alma/ espírito. E, como disse antes, com uns beijos etc. para representar esta comum admiração/ falta/ predileção e torná-las úteis. O abraço deles é um recorte daquilo tudo que se tem falado a respeito. É um recorte meu, que assim despreza todo o resto que não fora destacado. Este momento parece ser feliz dentro daquilo que o Camelo parece ser. Agora ele pode passear com seu sapato novo e acompanhado e ser ingênuo à vontade. E isso é a única coisa que falarei sobre isso (acho). Mais que isso fico constrangido, mas por outros motivos. E ao menos agora alguns pseudo-intelectuais/ intelectuais perceberão o valor de uma Contigo!.



Para encerrar, o girassol que eu ganhei (cortaram-no do caule, recebi somente a flor, ganhei um moribundo), uma belezinha de um 25 cm de diâmetro, após duas semanas bebendo água de um jarro está mais e mais perto da morte e com isso seu cheiro ficou forte na sala.
O cheiro da morte me parece cheiro de vida. O cheiro da morte do girassol talvez seja o cheiro de vida acentuado, um orgasmo da vida, de seus últimos momentos antes do fim (se lembrar, porei um texto que falo sobre isso, um texto que é um trecho do livro que talvez um dia publique e que talvez não fale sobre isso, mas isso).

E para encerrar de vez, um dos tantos esboços perdidos no tempo que subi no Flickr nestes últimos dias, de uma família lugar-comum passeando:



sexta-feira, 28 de novembro de 2008

10000º

Ontem, às 20h39, tive por aqui o meu dez centésimo visitante/ a minha dez milésima visita. Graças ao FEEDJIT pude sabê-lo(la) um(a) erechinense. Um gaúcho, logo um gaúcho/ sul rio-grandense pára aqui pela 10.000ª vez sendo isso aqui disponível para o Brasil e mundo inteiro (talvez um pouco menos na Coréia do Norte e Cuba, além do pouco movimento na Groenlândia e Antártida). E logo de Erechim, a cidade que eu nunca soube se se escrevia com ch ou x (eu axo que devia ser x e aportuguesaram alguma coisa indígena). Uptade imediato: erexim/ chim significa pequeno campo. Enfim, apareça, dez milésimo(a) visitante! Caso você não seja um dos 27 ontem que parou aqui procurando "suzana vieira" ou aquele que parou aqui buscando "mulher maravilha trepando com o coringa",  apresente-se!


Afinal, Erexim/ chim é a capital da amizade e completou 90 anos este ano. 


E assim olhando o FEEDJIT eu caio o queixo sempre com a Internet: ontem teve uma visita aqui de São José dos Pinhais - PR. E voltando para casa de carro ontem, parou um caminhão na minha frente com a placa São José dos Pinhais - PR.  O caminhão gigante, pesadão, tendo que parar no semáforo; o cidadão que veio de São José dos Pinhais pela www ou equivalente levou alguns segundos.  Claro que se eu tivesse nascido há umas dezenas de anos atrás me impressionaria com o telefone e talvez me motive assim nada que ver a comprar meu primeiro celular, e também por fim a natureza é sempre mais impressionante que a tecnologia, mas isso é assunto para o 20.000º.


Um bJoão e/ ou um Grando abraço.



10011100010000

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

mochila, homem, boné: esboços

"Nossas mochilas, como pára-quedas fechados/ Em nossas costas, abrem de noite [...]"
Y. Amichai
t - Millor F.


endereço: mundo
- - - - - - - -
homem põe a mochila nas costas e viaja:
ele é como a tartaruga; seu casco, sua casa.


endereço: onde
- - - - - - -
um cara de boné conversa com uma moça de saia. um sim aparece nele. um não desaparece nela.
sabemos que a única palavra à altura do sim é o não. o sim não tem não pela frente. está sem nenhum não que não o faça ser sim.


ela dá tchau. cada um volta para sua casa. ele tira o boné e o sim não está no boné.
ela muda de roupa: continua sem não. e o não não está na saia. onde está o não?
ele, mudo, de roupa: acha o sim e o não.


endereço: dentro
- - - - - - - -
Se você pensar o dia inteiro numa coisa, um problema, uma idéia, uma declaração de amor e não escrever, não falar, não agir, não adianta tirar o boné, isso vai continuar na sua cabeça.


"Um certo dia, porém, encontrou uma tartaruga chamada Boné [...] Uma história que dizia 100% algodão. 100% algodão... 100% algodão... a tartaruga ficou repetindo, com o olhar perdido. Que bonito era aquilo."
Rita


Rascunhos. Ainda falta, mas a mídia 2.0 puxou pelos olhos da ansiedade, mas tem o nariz do work in progress. Mas tem muita coisa já nas gavetas, bolsos, post-its espalhados pelo quarto, panfleto no meio de uma agenda do ano retrasado.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

blonde/ brunet

yasmin brunet terry luiza brunet terry

tarja-preta1

Para ele, elas tiram tudo, afinal é super na moda/ A musa real/ Uma hora a pornografia caseira viraria ferramenta estética/ Ficam se fazendo para os paparazzi e p/ Terry só falta abrir as perna, só porque ele tá com o Obama na capa do seu site/ O Terry, a Luíza e a Yasmin são tudo de bom/ Yasmin, deixa eu tirar uma foto tua?/ Chama-buscas: fotos sensuais, sem calcinha, nua, pelada/ A Luíza quer provar a todo momento que é mais gostosa que a filha/ o pessoal é porco, é foda, não respeita nada e não entende de arte/ fotografia é fotografia, fotografia usada na arte é arte, mas fotografia artística pode ser só fotografia também/



Apenas brincando de reações hipotéticas repercutíveis [em seguida teremos reações repercutidas verdadeiras]. E acho que eu podia ter uma seção notícias ultrapassadas, mas o tempo tem de ir e voltar mesmo.
Este tratamento realístico é interessante, põe todos no mesmo nível. Uma coisa bem hoje em dia (e de tempos atrás também).

[sic.]:


''



"Ta acontecendo o maior zum, zum,zum na net por causa dessa foto.
Dizem que a Yasmin sempre negou ter colocado silicone e agora da pra ver claramente que pos sim...
Mas o pior mesmo é a foto.
Feia.
Imoral...
Sei la, quer posar pelada posa, mas faz bonitinho...
Ta parecendo foto de adolescente trancada em quarto...
Péssima foto!
E olha que o fotografo é maravilhoso hein
(...) Cade a Luiza Brunet hein??."
[Jane]


"Na minha opinião, a mãe bate um bolão melhor que a filha, sem comparação."
[Blogadão]

"E não é por nada não, mas se considerarmos os 45 anos da mãe, ela está melhor que a filha, hein?! =P"



"Está explicado a crise matrimonial da luiza brunet. O marido dela teve um ataque, ora, onde já se viu, a essas alturas mostrar a xoxota acintosamente? Ele se mandou e bateu a porta…"
[Maria Luíza]


"exibe o corpo da propria filha ,por dinheiro,que mãe desnaturada ,gananciosa ,so pensa em fama e dinheiro. mas apesar de tudo num e que a filha e bem gostosinha."
[Sérgio]


"Achei um horror! Uma baranga! Que cabelo, seios e púbis mais cafonas! Prefiro morrer a ver esta cena novamente! Nojento!"
[Marquinhos]


"Vocês são tudo um bando de despeitadas! Devem ser tudo umas baranga recalcadas! Essa guria é muito bonita e tudo o que é bonito é pra se mostrar! Vão criar vergonha na cara e ir pra academia tentar dar um jeito nas banhas de vocês. Gordas barangas despeitadas!"
[Carlos dos Santos]

"

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

involuntários [cnvrg^nc nº i]

Genio es personalidad con dos duros de talento Picasso


Talento é paciência sem fim Gustave Flaubert


Gênio não é mais do que uma grande aptidão para paciência Buffon


Precisei trabalhar muito. Qualquer pessoa que trabalhar como eu pode chegar onde cheguei Bach


Genius is one percent inspiration, ninety-nine percent perspiration Thomas Edison


Beethoven já é mais generoso com o talento, aumenta em ponto percentual (o que talvez se neutralize com a margem de erro):


O gênio é composto por 2% de talento e de 98% de perseverante aplicação Beethoven


Mas aí temos Glauber com uma idéia na cabeça sem a câmera na mão:


A arte não é só talento, mas sobretudo coragem Glauber Rocha



Quando vi o Tcheco na capa gaúcha da Placar senti uma atmosfera de melancolia, no Tcheco feliz, na camisa tricolor, em mim, de que perdêramos a chance não na afobação do Figueira, mas durante o 2º turno todo e aquela cereja estragada tiraavante gremio tricolor

ndo o gosto de todo o bolo.
Mas no fundo, e o fundo compreende silêncio, imaginava uma coisa assim para ser como sempre é. A Geral apóia o tempo inteiro, os corneteiros largam a toalha a cada resultado não cumprido, mas em silêncio todos tinham fé na vitória contra o Palmeiras.
Jean, a última hipótese, foi um herói, até com o sacrifício no final, de expulsão pelo bem maior. As estréias todas seguras. O Grêmio seguro. Segure-se, São Paulo FC.
Tcheco precisava apenas acertar o gol, não importava a força, nada. São Marcos, íntimo de Deus, não fez nada: tinha de ser assim, ordens do patrão.

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Involuntariamente (ou Sean Penn foi muito sutil) Into the Wild encontra-se com Grizzly Man. Primeiro pela relação romântica do homem com a natureza selvagem ter um epílogo de falência ante ela: o homem quer se inserir na natureza e é consumido por ela. A natureza selvagem não é para homens. Até pela impossibilidade de ser completamente selvagem – o homem é homem por dominar a tecnologia, sem ela torna-se uma impossibilidade; o homem é homem por estar num processo contínuo de afastamento da selvageria.
Sean Penn romantiza seu personagem real, Herzog o desmistifica.
E aí temos o involuntariamente (ou sutileza) do encontro. O registro que temos das duas personagens é autobiográfico (direto, em Grizzly Man, e servido como base para pesquisa, em Into the Wild).
O destaque dado à frase Happiness is only real when shared dá a este último filme um status de cumprir a missão de Supertramp, mas involuntariamente denuncia que a história contada para ser lida é bem diferente da apenas contada.
É – para além das questões de homem inserido na natureza pura – um pensar sobre a construção de uma auto-imagem [há alguns bons textos de Ana Maria Mauad sobre o assunto relativ
amente ao Brasil e à história de sua sociedade].

Werner Herzog não tocou praticamente em câmera alguma, pois usou o material do próprio Timothy Treadwell; já no filme de Sean Penn temos um capricho na produção, um virtuosismo na fotografia, sendo utilizada como linguagem em muitos bons momentos (destaco a imagem em que ele confunde-se à plantação, sendo que a única coisa que o identifica é o modo de se mover, como se o caminhar (usaria andar, mas pareceria incêndio) estivesse isolado (por isso incêndio: “andar isolado”), até sumir na natureza (plantação)). Mais que umas imagens bonitas, é a fotografia em prol da linguagem, o que já não é (ou nunca foi) mérito por si só, em Miss Sunshine (uma espécie de comédia independente americana pré-fabricada) há uma cena assim em que a família ao fundo fica pequena e que os membros da família permutam no primeiro plano (numa relação de espaço captado semelhante à cena em que Alex/Chris está no topo da montanha e seu amigo velho mais abaixo). Ou seja, este recurso já é domado pela indústria e pela indústria de fazer filme com cara de independente, de arte. Ou seja, o cinema é mais que a qualidade das partes.


Mas ainda assim tem outras utilidades que escapam a seus feitores e conhecedores e pode-se utilizar o filme para outra função que não apreciar cinema, e usar assim de toda a idéia (Thoreau, Rousseau, paz & amor, ecologia) embutida no filme, tal como o rosto do ator se utiliza do personagem ou às vezes o contrário (Gael Garcia Bernal colaborando com o quê pop de Guevara).



O exagero observado pode ser dosado por quem não exagerou (tipo calibrar o chute ou um pneu sem o pré-estabelecimento de pressão no painel digital dos postos de gasolina atuais).
O exagero é útil.

E há de se usar um filme que não se gostou para não contabilizar nenhum tempo perdido (ou um tempo que não mereça ser contabilizada para o caminho para a nossa morte).


Mas agora refiro-me a outro. Acabei não sei por que assistindo Em Pé de Guerra. Fa-lo-ia em pé de guerra, mas usei meu otimismo para ver alguma coisa, já que a tentativa de usá-lo para não chamar ruim um filme sem pensar a relatividade dos adjetivo



gallery_steve_stifler_1

s: nalguns casos a dureza funciona melhor que a auto-ajuda, que a motivação, a aceitação, pois todo sabichão percebeu que por trás das piadas de sempre o Stifler melhorou por causa do homônimo do original e seu rival mr. Woodcock e os que tiveram a vida mudada pelo seu livro estavam como sempre - blá blá blá e ha ha ha pejorativos.
E o principal: tentar determinadamente resolver um problema dá nalguma coisa, dá numa solução, que pode não ser a solução do problema original, mas será uma solução original.


Algo como aquele filme O Mistério da Libélula - parecia estar resolvido, mas ainda havia no que remexer.
Um problema resolvido compreende satisfação, não aceitação.
A noção de catarse, orgasmo, alívio, eureka e coisas do tipo é indubitável.
É algo – numa certa medida – abrupto (em relação ao antes).


DETERMINAÇÃO, DETERMINACIÓN, DETERMINATION

Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo para vencer é tentar mais uma vez Thomas Edison



Cézzane teve sempre muita insatisfação em relação ao seu trabalho. Mas passou a pensar no resultado de sua pintura e passou assim a pensá-la diferentemente: abriu a linguagem dela para que todos pudessem explorar; Oswald de Andrade tinha dificuldades de escrever em métrica e se encontrou (mais que isso assumiu a causa) plenamente no verso livre; Van Gogh pintava daquele jeito meio no instinto; Garrincha, segundo ele mesmo (e talvez tenhamos aqui outro exemplo de construção de auto-imagem) dizia que ia para linha de fundo porque era fácil, nem sabia que era uma boa jogada; para que aprender a tocar se dá para fazer som com três notas? E temos Ramones olhando olhos nos olhos dos Beatles, do Pink Floyd.
Todos eles (numa visão simplificada) determinaram-se e fizeram de sua forma (mesmo incompleta, suja, nonsense, insuficiente) uma fôrma.
Há umas confusões na hora da direção tomada, mas talento nenhum é voluntário. Trabalho é outra coisa, neste sim se pensa. E assim que às vezes da nossa falta se faz um estilo.

E aí temos a estética desse ex-rapaz abaixo:



cobranca-01

As coisas viram cult. Eram nada demais, mas tomam, fora de seu contexto (o problema original, solução original) outra dimensão.
Como este movimento já enfadonho de trash voluntário caseiro.
O visual de Carlos Zéfiro/ Alcides Aguiar Caminha é atual. Foi até usado como capa para a Marisa Monte. O tosco com letras toscas hoje é buscado intencionalmente por designers (vide MTV) e realmente é um belo elemento para releituras. Carlos é mais uma vítima do retrô e evidentemente não falta quem já não economiza a palavra gênio.

Em sua obra desfilam termos da mais alta qualidade bagaceira, como grelhinho, racha, pirosca, numa atmosfera de vagabundas adormecidas em mulheres castas, à Nélson Rodrigues e à A Vida como Ela é no Fantástico, no qual a mulher é vitimada pelo próprio desejo, e daí se tem um universo de chifres, incestos e todas estas coisas proibidas que nos excitam tanto (porque as personagens são sempre objetos sexuais e isso não sabe de moral nenhuma, sabe-se somente de conceitos que os isolando os fortalecem).


As personagens às vezes mudam de rosto de uma página para outra e às vezes não estão bem de acordo com a situação. Muito provavelmente (não pesquisei a respeito) deve haver decalque de quadrinhos da época, como um advogado que parece clark kent, algumas marylins e posições de prazer com rostos de peças publicitárias.


E no meio da bagaçada toda rola (termo este usado com outra conotação por Carlos) uma palavra de amor:



cobranca-23

O hentai brasileiro honra antropofagias e é bem brasileiro mesmo, malandro, vagabundo, mal-feito.



Se eu tivesse 13 anos isso me seria muito útil. Mais eficaz que coisas produzidíssimas como as Pegadoras que se utilizam de moças reais. Porque no conjunto de suas insuficiências, exageros, licenças poéticas, anonimato, Carlos consegue uma coisa que a libido gosta bastante: promiscuidade. Porque o Milo Manara é harmonioso demais. Zéfiro põe as coisas como os meninos imaginam. É preciso ser mais sujo, mais exagerado, mais podrão.
O exagero às vezes é útil.

E, afinal, sempre se tem 13 anos embutidos nos outros mais que a gente põe na idade quando preenche um formulário.


[Pequeno update em 14/nov: mais um belo exemplo de talento involuntário para comédia e/ ou vítimas do retrô (ou de como este pessoal sem querer cria uma estética e humor originais), leia-se festas balonê e shows do Sérgio Mallandro lotados, enfim, vide alguns clipes do Fantástico resgatados por A. Inagaki] Quando tiver algum material para voltar, volto aqui e faço uma atualização linkando, para o caso de quem parar aqui buscando “carlos zefiro” ter na imagem acima um link para um bom site com seus catecismos e uma utilização minha para eles. Nada demais, uma coisa que até Rappin’Hood fez com Disparada do Vandré, que até o Gabriel (, o) Pensador fez com aquele disco que tinha aquela bela música Cachimbo da Paz (música do meu verão 98 (ou 99)), para citar tão somente os que não impressionam ninguém, pois a colagem (seu conceito, em verdade) é exaustivamente utilizada desde o cubismo e olhe lá.



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Aprofundar-me-ei mais além (porque no futuro e mais epistemologicamente – ou outro advérbio mais bem cabível) também nos textos de cinema e sobre o talento. Eles estão na cabeça, mas é muita coisa para escrever. Eu tenho um problema sério – que talvez tenha de canalizar para outras maneiras de expressão, como a música – de não terminar algo por sempre querer acrescentar algo. Então, como dizem tantas quotes, abandona-se. Por ora, isso.


E valho-me de novo e novamente da utilidade não-cinema de um filme:


Rather than love, than money, than fame, give me truth Thoreau


Num ponto de vista de relações humanas, a sinceridade pode ser cruel como a natureza, mas no fim é do que precisaremos e talvez nossa única saída.



Se eu tivesse 13 anos este vídeo teria grande utilidade.
Spears tem uma maneira bastante clara de ser sensual da cintura para baixo.
Eu valorizo muito as panturrilhas delicadas, mas um exagero às vezes é útil.


dsc01713

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Quem caiu aqui na busca não se preocupe, todas as fotos dão no mesmo vídeo, aliás, minha divulgação será importantíssima, posto que até a 1h21 de ontem (já hoje, no caso) ele havia sido assistido apenas (dispenso aspas, vós entendereis tratar-se de ironia em breve com o número a ser exibido agora) 11151269 de vezes (Ctrl C Ctrl V direto do TuTube para a precisão da estatística).



Eles não deixam to embed, mas no wordpress basta pôr [youtube=http//www.youtube.com/exemplo].
Então embeba-se dela:


Ouça no volume mínimo.
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=gZSLIq6YiRY]







Se tivesse uma parede na linha certamente a bola bateria nela. Porém é bom lembrar diretamente do germe do futebol brasileiro a pelada, o bater uma bola, o futebolzinho, daquele argumento que todo mundo usa quando a bola sai, mas a jogada é bonita, ou o time inteiro quando perde a partida: a bola tem de sair inteira. E tem mesmo. Então se a parede fosse no lugar exato onde a bola encostaria já estando fora da linha toda, acho que ela conseguiria passar bem rente à parede.


Pensava eu tratar-se de um escanteio, jurava que era, mas a bola foi lançada antes da linha do pênalti. "Só com elástico, Arnaldo". É fisicamente impossível não digo, mas que é difícil é. Na sabedoria popular revelada pelos comentário, esta dádiva de hoje em dia, um rapaz chamado flyingvkusanagi falou em vento, outros defendem Galvão, outros comparam com gol olímpico... com isto concluo que Galvão estaria apenas vagamente errado, ou galvaobuenicamente errado, que é desprezar a hipótese de erro e achar-se certo em absoluto.


Galvão, involuntariamente, junto com o casal-âncora Sandra Anemberg e Evaristo Costa, é uma das grandes comédias da televisão brasileira. E para ser imitado, para ser visto no original mesmo. Não é um Sílvio Luiz, que sabe o que faz e que, reservada a contrastante proporção (que talvez já está implícita e contida na medida entre um narrador e um jogador) o garrincha dos narradores, com coisas como "tá todo mundo segurando o tchan".



Quanto à afirmação física de Galvão, parece-me que ela se baseia quiçá na concepção de uma gravidade material/ visual de Einstein (o exemplo do sol num colchão e os planetas se aproximando a ele através da curva), ou na física quântica, ou do livro “o Segredo” (o jogador queria tanto a bola que ela voltou).
Mas o tira-teima procura, procura...


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Para quem ficou com dúvidas, aprecie o humor de seus colegas da Globo (e o pessoal que ficou no lugar do Roberto Marinho ainda paga o Casseta & Planeta):














O jornal Hoje já é comédia involuntária ao atender o aposentado sério, o pessoal que almoça em casa (como eu) e a dona de casa ao mesmo tempo, mais ou menos assim:







quarta-feira, 5 de novembro de 2008

obama lá

Como disse no Twitter (ou twittei), hoje um Lindemberg filho de Richthofen poderia atirar uma Isabella Nardoni pela janela que não teria vez no JN nem noutro lugar: só dá Obama.
O Sarney falou que é uma consagração da democracia (ou algo assim). Muita gente falou isso, mas não bastasse falar, ainda brilharam os olhos.
Agora eu penso nesta coisa brasileira de olhar assim (um "assim" fã) para os E.U.A..
Há seis anos atrás um torneiro mecânico que se formou no movimento grevista operário tornou-se presidente do Brasil.
Claro que eu entendo a euforia geral em volta do Obama (e a imprensa já faz seu trabalho para amplificar isso), e eu mesmo torci para ele, mas, em termos de consagração de democracia, o nosso four-fingers já é o bastante. Ou seja, piadas e piadas, e nada de olhos brilhando.
O Brasil é uma harpia que acha que ser águia é muito melhor.

Para não perder o costume, quem quiser assistir o vídeo que fiz sobre democracia no viés do número 8 (!) (está também uns posts abaixo) vide aqui.


Lembra quando diziam o ZAZ mudou e agora virou Terra? Pois bem, este post era uma mensagem no Twitter e agora (não hoje, mas somente atualizei hoje) virou texto no Amálgama.

sábado, 1 de novembro de 2008

De 0 a 9 são 10 os números de 1 algarismo.



0 + 9 = 9; 9 + 10 = 19; 19 + 1 = 20.



De 0 a 20 são 21 os algarismo. Mas apenas 10 os de 1 algarismo. Os de 2 algarismo são 11, portanto 10 + 1.


Os números de três algarismos são 0 se for de 0 a 20. De 0 a 99 o mesmo. Mas de 0 a 100 temos o 100. Que é, por sua vez, 99 + 1, mas nem todo número - e eu diria a maioria deles, para piorar - de 2 algarismos mais 1 outro de 1 algarismo dá um de 3 algarismos.



As palavras representam, mas os números também não são exatamente santos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ovni voador não identificado

Tem Texto meu no Amálgama. Eu não mando em (quase) ninguém, senão eu diria vide/ leia/ comente/ responda etc. Mas, uma vez que está publicado, sinta-se à vontade p/ ver/ ler/ comentar/ responder etc.
Abaixo alguns (...) trechos (...):

“‘Crer’ em vez de “acreditar” para, embora desprovido de qualquer embasamento semântico, dar uma conotação de fé flutuante: de não saber bem no que, mas uma fé, uma fé por si só, tão sincera que me dá medo.”


“E disso é que indubitavelmente já são feitos (...) uma materialidade possível, uma abstração certeira.”


“(...) as coisas se distorcem na hora de transformar um roxo em #800080, ou #570057, ou #C800FF, ou #4B0082 (...)”


“As coincidências fazem parte do desempenho serial (abc, abb, acb, bbc, bcc… uma hora ou outra chega o aaa, o bbb, o ccc).”


“(...) fazer-nos ver a vida na Terra de fora, tudo isso, este meio do caminho entre o bicho e a nave interestelar, ou mais esticado, entre o ser unicelular e a máquina do tempo, entre o hidrogênio e o _ _ _…_.”


“(...) o(s) universo(s) é(são) tudo. E quando pensamos num universo grande demais – no sentido físico, já que, sendo tudo, todos são finitos, mas não têm fim, como a Terra, e, se pensarmos no que dizia Goethe, que achar o infinito é lançar-se a todas as diferentes direções do finito – isso, o finito sem fim é infinito, ou, quase isso, mas não num modo abstrato, a versão prudente de infinito: os outros “i”: imensurável, incontável, inimaginável.”


“(...) o caso tenha sido de dois ouvirem falar e falarem para um outro, e o outro simular algo para alguém e para este alguém isso virar verdade e para alguém que confia naquele alguém anterior a este se ele disse que é verdade é verdade também, e os que ouviram falar ouviram uma invenção gratuita, ou a mesma relação com um número diferente de atores (as armações e os mal-entendidos são de fomento simples, basta a estes uma dose de segurança e àquelas iniciativa e falta ou distorção de ética), a sensação é real, as sensações em si são sempre reais (...)”


Um bJoão e/ ou um Grando abraço.


terça-feira, 28 de outubro de 2008

pedra nº 1

Pedra nº1
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Se fodemos.
Agora não dá mais.
Já atiraram a primeira pedra.

a 1ª pedra

Eloá morreu. A culpa é da imprensa. A culpa é da polícia. A culpa é do culpado. A culpa é da Eloá. A culpa é do amor. Bruno Barreto disse que o caso de Lindemberg é parecido com o do ônibus 174. Sandro participou da chacina da candelária. A polícia participou da chacina da Candelária. A imprensa falou que a chacina da Candelária não é legal. Lindemberg ama Eloá. Sandro não amou. Luiz Eduardo Soares escreveu um livro (entre tantos outros) no livro uma coisa que mostra (entre tantas outras) o BOPE é cruel. José Padilha dirigiu um filme a partir do livro de Luiz. Capitão Nascimento para presidente. O BOPE é herói. José Padilha dirigiu o documentário ônibus 174. Um policial do BOPE matou sem querer a refém. O BOPE é vilão. Bruno Barreto pode ir ao Oscar com o filme 174 última parada. Bruno Barreto é herói. Bruno Barreto perdeu o Oscar em 97. Bruno perdeu o Oscar. José e Luiz pensaram o ônibus 174. Gabriel o Pensador fez uma música 175 nada especial. O policial errou o tiro. O Lindemberg perdeu a vida. O Lindemberg errou. O Sandro errou. A imprensa disse que eles erraram. A imprensa disse que Bruno perdeu o Oscar. A imprensa não disse que ela errou. 40 mil pessoas no enterro de Eloá. 1 pessoa no enterro de Sandro. Sandro morreu.


Bem, falando mais racionalmente (ou oficialmente, pois raciocínio da mesma forma e a irresistível comparação-clichê fôrma) sobre o assunto, fiz um comentário tão extenso que o poderia transformar em texto, mas como inventaram o link, vide o texto de João Paulo Lima ao qual o comentário seguinte se reporta, para eu registrar sem os palavrões o que fico falando mais ou menos para todo mundo quanto o assunto é este. E assim é bom porque já dá para se saber o processo que resultou naquele texto caixa 14pt lá em cima. Ei-lo:


Esta síntese de ficção e realidade seria uma tendência pós-moderna, de a vida real ser o espetáculo, dos 15 minutos de fama. Mas o que prudentemente chamaste atenção é para o fato da imprensa “ficcionar” a realidade, ou seja, forjar uma hiper-realidade, ainda que o real alterado seja o do mundo criminal, da notícia, o que exige muito mais responsabilidade (ou neste caso culpa) do que um produto cultural, como um reality show.



Porém eu repenso o papel de um terceiro elemento que agrega o seqüestro em si, que complementa o papel da polícia e da imprensa: nós, os espectadores, os que também contam a história.
Criticamos a imprensa, mas a visão que temos foi fornecida por ela. Claro que podemos filtrar a informação que recebemos, mas não podemos ter mais informações do que temos. Analisamos o caso da TV sem conhecer pessoalmente nenhum dos envolvidos e neste sentido colaboramos para dar a ficção desta realidade, porque ainda não possuímos o conhecimento desta realidade.
Há quase um consenso em dizer que houve erro da polícia e que o rapaz se alterou devido à presença da imprensa.


Sobre o que falou Bruno Barreto, há a teoria de Luiz Eduardo Soares, da invisibilidade dos meninos de rua, da qual ele fala no documentário de José Padilha. Segundo ele, o menino de rua quer ser visto, quer marcar sua existência no mundo, pelo qual passa despercebido (quando aponta a arma ele está a estender a mão para pedir ajuda). O caso do seqüestro pode ter sim suas semelhanças (e muito provavelmente tem), porém no universo de Lindemberg, dele para Eloá, para seus amigos, para o mundo todo ver; mas temos de lembrar que é um caso pessoal, posto que o caso do Sandro do ônibus 174 é o recorte de um caso genérico, baseado no estudo de um nicho (sub)social (perdoem-me os termos não técnicos): os meninos de rua. Mas o caso de Lindemberg é muito específico, não se pode classificá-lo ainda num nicho determinado, como se pôde no caso de Sandro (e isso somente após ir atrás das informações da vida do rapaz, de investigar uma possível origem de sua motivação – o filme de José Padilha citado antes é um belo estudo sobre isso).
O que quero dizer é que é cedo para falar e que temos apenas uma superfície, fornecida pela imprensa. A impressão que tenho é que fazemos análise sobre uma versão de história, desde o começo encaixamo-la no caso do rapaz-que-faz-uma-besteira-vira-um-show-e-gera-uma-tragédia-sem-querer, subestimando sua capacidade criminal e superestimando esta influência da imprensa, e tudo isso sem ainda conhecer a história mais a fundo.
Com a ação policial o buraco é ainda mais embaixo, pois muito da técnica que aprendemos para criticar a técnica deles vem novamente da imprensa, de entrevistas de especialistas, opiniões de autoridades no assunto etc. Mas, a não ser raríssimas exceções de alguns que devem ter algum conhecimento tático sobre seqüestros, o conhecimento destas opiniões não nos habilita a fazer análises próprias. Somos ainda leigos. Eu posso dizer que tal fulano especialista nisso e naquilo disse que eles erraram, mas eu não tenho condições de afirmar o mesmo.

Claro que teu texto analisa o caso também como um exemplo, como ilustração (mas não somente isso) desta influência da imprensa, o que é muito bem observado. E sutilmente fala da fabricação (ou “potencialização”) de criminosos por parte dela e da polícia, outro ponto importantíssimo. “A responsabilidade da mídia sensacionalista precisa ser discutida e apurada”, como disseste, bem como a hipótese da polícia ter cedido à pressão da mídia (quando talvez nem devesse deixá-la se envolver tanto, dar tanta atenção). Assim é importantíssima não tanto a conclusão (porque se tem falado dela por aí), mas a análise (e o recurso de comparação com a tragédia) que usaste para se chegar a ela. Mas creio que temos de ter cuidado ainda com a simplificação do fato (não é o caso do teu texto, mas sim do que ele pode gerar nos seus leitores) para não sermos também vítimas desta “recriação do real”.

sábado, 25 de outubro de 2008

vnt ´rvrs









o vento uiva árvores o reverenciam para o lado errado o vento uiva árvores curvam-se para o outro lado o vento é forte as árvores se ajoelham mas para o outro lado o vento é foda mas as ávores não estão nem aí

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

ex-silêncio

v. i
<silence v. vi> [...]

v. ii (minha favorita, caso eu tivesse uma sinceramente)
<silence v. ii> [OI, HI]

v. iii
<silence v. v> [OI, HI]

v. iv
<silence v. iv> [OI, HI]

v. v
<silence v. i> [OI, HI]

v. iv
<silence v. iii> [OI, HI]

vêsvez

vêsvez

vês vide ver o que tem de ser feito
para após avaliar o que não
e dá para fazer
ali tem galho
ali, pepino
aqui, batata quente
lá, bomba


a idéia é sorrir
sem falar no|s problem|as
ou chorar, quando só se |um normal, mais: um não-idiota|
teria motivo para rir
e voltar ao normal |mais: idiotão|
ficar quieto
abastada merda (
rir para caralho dessa vida dos bostas (esse final está meio gratuito)


você vem o tempo todo a 140 km/h pela castelo branco
aí faz a média e ela foi de somente 100 e poucos e você não
ficou nem meia hora no trajeto
(daí já se pensa no que se pode fazer com traje/ trajeto, sim-idiota (risos))
então nem 100 km nem 1h a cem quilômetros por hora


há 100 quilômetros numa hora,
o traje do trajeto foi esse,
não importa a parte que você usou


uma parte da palavra panthera significa besta
imagina topar com um tigre no meio da noite e da selva?
já se sabe seu tamanho, seus hábitos,
sua reação alaranjada à luz,


o conhecimento nos fez desconhecer

o mundo é grande p/ burro e tem muita coisa que não conhecemos
o mundo é o nosso mundo porque é o mundo que a gente conhece, então sair do nosso mundo e conhecer uma coisa é como conhecer um mundo novo
durante os segundos (nem isso – aquele risco que divide o 1 do 2 na régua)
em que aquilo ainda não agrega o nosso velho mundo
conquistado, porquanto você já verá este filme.


a gente é grande p/ caralho porque a gente é do tamanho do nosso mundo, que é
o mundo que conhecemos, que é assim todo o mundo ou todo mundo,
então a gente é do tamanho do mundo que é grande p/ burro
o que é uma destinação - para o burro - e a gente do tamanho do burro
- para a gente -
que é para a gente explorar como burros, ou seja, como se visse pela 1ª vez
ou bestas vistas pela 1ª vez


O caralho do burro é grande p/ burro ou p/ caralho?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

round 1: não wins.

RESULTADOS


código genético:
2.750.000.000 de resultados "google" na busca do google
galvão vai à loucura:
brasil 553.000.000 vs. 453.000.000 argentina
independência ou morte, ou go home, yankees:
brasil 553.000.000 vs. 311.000.000 brazil


(a partir daqui, em milhares)
"tenho de" 1.900 vs. 4.610 "tenho que"
"a nível de" 5.150
"bastantes" 7.120
quatorze 3.190 vs. 656 catorze
sol 246.000 vs. 1.230.000 mar


o mundo anda realmente gastando energia demais ou
o mundo é hoje um lugar melhor para se viver:
luz 132.000 / escuro 5.690
amor 255.000 / sexo 119.000
23.700 poetas para 7.600 engenheiros
o mundo é um lugar romântico.


homem 43.400 mulher 51.600

[v. 006]
HÁ 2.510.000.000 DE RESULTADOS "GOOGLE" NA BUSCA DO GOOGLE (CÓDIGO GENÉTICO)
BRASIL 198.000.000 VS. 510.000.000 ARGENTINA
BRASIL 198.000.000 VS. 582.000.000 BRAZIL
(A PARTIR DAQUI EM MILHARES)
"TENHO DE" - 1.260.000 VS. "TENHO QUE" - 2.590
"A NÍVEL DE" 4.080
"BASTANTES" 2.140
QUATORZE - 847; CATORZE - 4.860
SOL 165.000 VS. 1.300.000 MAR
O MUNDO ANDA REALMENTE GASTANDO ENERGIA DEMAIS OU
O MUNDO É HOJE UM LUGAR MELHOR PARA SE VIVER:
LUZ 58.500 E ESCURO 1.840
AMOR 71.200 SEXO 42.300
14.700 POETAS PARA 2.400 ENGENHEIROS
O MUNDO É UM LUGAR ROMÂNTICO
HOMEM 20.200 MULHER 17.400
A - 12.110.000 O - 4.310.000: A VINGANÇA DAS MULHERES


Notas: mulher virou o jogo para cima de homem.
Catorze há dois anos era maior que quatorze.
O mar diminui de um tempo para cá.
Bastantes cresceu muito – a língua culta ganha espaço.


Outros resultados (claro que os acentos são desprezados e outras particularidades beneficiam algumas palavras, mas guerra é guerra)
(ainda em milhares):
foto 1.380.000
desenho 14.700
pintura 58.100
vídeo 3.440.000
musica 440.000
samba 57.700
dinheiro 40.000
felicidade 16.000
mãe 87.300
pai 58.500


O clássico do ano (ñ mais milhares):

(falta experiência aos Nardonis)
Um clássico de sempre:

E o maior clássico:


Não wins;SIM 226.000.000
NÃO 436.000.000 Nardoni 549.000 RICHthofen 779.000 Recordar é viver 196.000 Quem vive de passado é museu 59,500




terça-feira, 7 de outubro de 2008

avisos

Esqueci-me de avisar: há um texto meu no Amálgama. E ia pôr a frase sobra a Lavínia Vlasak (ou Vaslak, ou Vslak, ou wsalksvlka) aqui, mas aí enquanto eu hesitava e hesitava como faço com centenas de coisas escritas, fiz um Twitter p/ estas coisas passageiras e pus lá (não sei se durará, mas de grátis até ônibus errado*).  Enfim, avisado.


*Claro que não. Ou comigo não, violão.

Trecho do texto:

“ (...) o mundo hoje é um pouco (ou um muito, ou muitos muitos) este saco de gatos mesmo e quem sabe é tudo farinha do mesmo saco: Guimarães Rosa e Mulher-Melão, é tudo informação – tudo pode ser 0 ou 1. E sim, você pode escolher 0 ou 1, sim ou não, ser ou não ser. Ou pegar o 0 e o 1 e fazer uma combinação, misturar o improvável, algo tão óbvio que até a Coca zero faz (...)”

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

vmb


VMB08: MTV ACHANDO QUE ESTÁ SURPREENDENDO/ MARCOS MION DANDO UM JEITO DE APARECER PELADO/ MÚSICOS BRINCANDO DE HOLLYWOOD/ CHATOS QUE NEM EU CRITICANDO UMA COISA QUE É PARA ENTRETER/ UMA COISA BEM BOA: TIRARAM ALGUMAS ESCOLHAS DO POVO PORQUE ELAS DAVAM SEMPRE NO MESMO.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

[MIM] yo, ão(_jo) {dragon}


Funcionário público. Filósofo, portanto. F. público, o que pode ser filósofo público. Ou funcionário p. p/ quem não gostar aplicar os palavrões que quiser à letra p. Dotado de Fé Pública por força do decreto nº 36.689/96 do RS e alterações (corresponde à especial confiança atribuída por lei ao que o portador declare ou faça, no exercício da função, com presunção de verdade); então falei, não é só “tá falado” - é verdade.

Brincadeiras com o nome João Grando são dispensáveis, tais como João-Grande (o pássaro) ou João-Grande (o capoeirista). Respeito-os muito para os substituir. Com o célebre nome João em seu estado puro também, desde as rimas paupérrimas (João Idiotão, João feião) até as referências de grande inteligência e criatividade (João-bobo, João-sem-braço, joão dos joões do Garrincha, João-e-o-Pé-de-Feijão etc).

Nascido em outubro, tal como Pelé, Garrincha e Maradona; Drummond e Vinícius; Cartola e Mário de Andrade; Zlatan, Pavarotti e Kate Winslet; Rimbaud e e.e.cummings; Le Corbusier e Picasso; Gandhi, Nietzsche e Lennon; motivo de maior orgulho da minha vida infanto-juvenil, até por outubro ser 8 (que deitado é infinito) e 10 ao mesmo tempo, ou seja, camisa 10 do ano, sendo dezembro, portanto, o décimo segundo jogador: a torcida (quiçá por um próximo ano bom?).

Mas isto não é motivo p/ se gabar, pois os meses todos têm suas estrelas. Maio, por exemplo, trouxe à luz Tiririca, Chitãozinho e Rubens Barrichello¹.

Nascido num domingo. Um avô meu foi ferreiro, outro avô foi ajudante de marceneiro (seu pai, meu bisa) e depois caminhoneiro, meu pai foi bancário, minha mãe foi mãe e minhas avós também mães.

Eu gosto de (ou preciso, sem “de”, então) me expressar. Se eu não morrer amanhã seria bom transformar em realidade alguns sonhos.

Estudante de artes.

Escritor não reconhecido. Meia-armador amador e amador também para com o resto das coisas da vida.

Técnico em administração não praticante.

mapa~natal

Nascido num domingo de lua cheia, embora Sunday, embora durante o dia, enfim, não sei o que isso significa, se for ruim ou pejorativo eu não acredito, se for bom eu acrescento nas coisas que me dão fé.

1 Brincadeira com os aniversariantes de maio, nasceram grandes pessoas neste mês, como o Datena, o Enrique Iglesias e o Faustão, que é um dos maiores caracteres da televisão brasileira, em meio a um meio de muita pressão, concorrência e inveja conseqüente ²

2 Brincadeira mesmo, nasceram Bob Dylan, Joey Ramone, Jamelão, Marx, Freud, Murilo Mendes e outras pessoas que são um barato ou geniais (e aí inclui-se o Fausto Silva).

>>>EQUAÇÃO GENEALÓGICA<<< ==========================
Marcolino & Ida. . . . M I
Manoel & Ironilda. . . M I
João & Maria . . . . . J M
Marido & Mulher. . . . M M
Mim. . . . . . . . . . M I
Eu, João . . . . . . . i~j
retratos_yo


joaogrando
yo, ão

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Desenho de quando tinha 6 anos [de idade]:
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